quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O Galo não pode cantar!


O tema que dominou este início de semana aqui em RJ city foi o jogão de logo mais entre Flamengo e o vice-líder do Campeonato Nacional, Atlético MG, importante para as pretensões deles rumo ao título perseguido há 41 anos (uma vida!!!), um tempo do tamanho dos sonhos de várias ditaduras que avassalam o mundo como o terremoto que Patrícia Amorim fez passar pelo Flamengo em apenas três anos, abalando sem contudo destruir aquilo que o clube tem entre seus melhores atributos, que é a auto-estima e o orgulho dos seus torcedores, declarados aos quatro ventos o prazer que é ser Rubro-Negro;

Partida de suma importância, também, para o Flamengo a fim de se afastar da Zona de Rebaixamento, lamaçal técnico em cujas vizinhanças aquela incoerente presidente levou o clube com suas (in)decisões características de péssima administradora que sempre foi desde que recebeu de graça o mais-querido com a faixa de hexacampeão no peito, e que ultrapassam todas os limites de incompetência imagináveis que a consagram, no conceito de todos, como a pior gestora do futebol rubro-negro de todos os tempos, embora não há quem não a reconheça como uma boa síndica, pois a Gávea está pintadinha, a grama dos seus jardins vive bem aparada, os portões metálicos receberam uma base de zarcão depois de devidamente lixados antes de levarem uma nova demão de tinta, o chão do hall social está brilhando de tão limpo, mas o conceito do time de futebol, patrimônio mantido por mais de 35 milhões de torcedores, foi literalmente jogado na vala por onde correm esgotos com cheiro de fracassos em virtude dos vexames sucessivos, um após outro, um em cima do outro, como os tijolinhos do muro do CT, obra reiniciada pela gestão do ex-presidente Marcio Braga, em 2005, com o apoio do vice de finanças de então, José Carlos Dias, o qual soube entender os anseios de um grupo de torcedores e com eles desenvolveu uma série de iniciativas que culminaram com o chamamento da torcida para o empreendimento através do ídolo maior, Zico, em junho daquele ano, na inesquecível campanha das pulseiras e camisas com a inscrição "craque o Flamengo faz em casa", ambas criadas pela comunidade do Orkut denominada Conte Comigo Mengão (CCM);

Passando a bola de novo para o jogão de logo mais, pois escrever sobre a gestão de Patrícia Amorim nada mais é do que discorrer sobre fracassos e hoje não é um bom dia para isso, teremos casa cheia e ingressos esgotados, numa partida em que o volante Íbson foi vetado, voltando Leo Moura em seu lugar, e Luiz Antônio e Adryan barrados, dando vez a Amaral e Liédson. Muitos criticam o treinador Dorival Júnior por mudar sistematicamente o time sem entender que ele assim o faz em busca da formação ideal ainda não encontrada, ironicamente o desejo de todos. Pior seria se o nosso técnico permanecesse na mesmice com jogadores que oscilam tecnica e bruscamente de uma partida para outra, não mantendo uma curva satisfatória na qualidade de suas atuações. Pra mim, Dorival está certo em não se acomodar com o que tem visto e em aparar as arestas até que o seu objetivo seja atingido, e vamos para o jogo com dois volantes, dois meias e dois atacantes. Tomara que dê certo e vença o melhor, que vença o Flamengo.

SRN!