domingo, 29 de janeiro de 2012

PaRANoiA dELiRAnTe






Boa tarde/noite amigos do Buteco, primeiramente peço desculpas pela hora da postagem.

Hoje resolvi compartilhar com vocês algo que venho sentindo nos últimos dias e, na medida do possível, averiguar se se trata de algo particular ou coletivo.

Diante das últimas notícias dando conta que o elenco estaria contra o técnico, das denúncias veiculadas no blog do Paulinho, do racha da Diretoria com o Luxemburgo, racha do R10 com o técnico e exigência de sua saída, contratações bisonhas como Itamar, possível venda de parte dos direitos dos jogadores da base, cogitação de um nome que me causa arrepios como Zé Love, a multa de 4 milhões do Destreinador, contrariedade do mesmo em relação a contratação pouco custosa do zagueiro González etc, etc, agora passei a assistir aos jogos do Flamengo com a incômoda sensação de que tem sempre algo por trás de determinadas situações.

Jogo contra o Potosí: Flamengo entra em campo com 4 volantes. Luxa quer perder de propósito pra ser demitido e ganhar sua multa milionária? Ou, ao contrário, seu receio de ser demitido é tão grande que escala de forma covarde e medrosa?

Os jogadores, por sua vez, querem a demissão do técnico. Até que ponto podem ir? Perdemos o primeiro jogo contra um adversário risível. Existe algo por trás dessa derrota, que não apenas um sistema tático horroroso, composto de vários botinudos sem a menor técnica e habilidade pra jogar em alto nível?

E agora, na próxima 4a feira? Técnico quer perder pra ser demitido e levar sua multa? Jogadores querem que ele saia e farão corpo mole?

Ontem, jogamos com Jael e Negueba no ataque. Me pergunto: por quê? Jael é mais um dos indicados pelo "professor" pra utilizar o Flamengo como vitrine e turbinar ganhos pra terceiros (parece que se for vendido, pasmem, o Flamengo não ganha absolutamente nada com isso). Negueba já tinha jogado na Bolívia, mas ainda assim permaneceu 90 minutos em campo errando tudo que tinha direito. Foi especulado que alguns jogadores dos juniores teriam assinado uma procuração, passando a ser empresariados por gente ligada ao treinador. Negueba seria um deles?

Afinal, o que há por trás dessa relação que chegou as raias do ridículo e do patético entre o Destreinador e o Renato Canelada, que em hipótese alguma é substituído? Parte do salário do jogador não chega ao próprio bolso?

Por outro lado, porquê fazer um contrato de mais de 2 anos com um treinador, com uma cláusula de multa altíssima, proporcional ao tempo que falta, quando é sabido que raríssimas vezes um técnico de futebol no Brasil alcança tal tempo de serviço?

Enfim, são muitas perguntas e cada dia mais tenho a impressão que o critério meritório vem sendo deixado de lado e outros critérios escusos ou pouco claros vêm ganhando espaço.

Ou tudo isso não passa de paranoia delirante? O que acham?