sábado, 28 de janeiro de 2012

Nomes possíveis, para soluções definitivas


Fé em Deus e pé na tábua! Hoje nada de futebol. É comum ficarmos sempre falando dos problemas de gestão do Flamengo, mas resolvi sair do comum e tentar propor alguns nomes ligados ou não ao Flamengo que poderiam melhor administrar o clube como um todo. Vou reiterar que os nomes viriam na administração de modelos independentes, que já falei e venho sempre falando em minhas colunas. Quem não souber do que digo, é possível procurar as colunas anteriores, as de sábado. Pois bem, vou tentar simplificar com nomes e funções onde penso ser provável sucesso numa gestão profissionalizada do clube.

Começo por João Henrique Areias, o nome que mais me agrada para o Marketing e o Patrimônio do Flamengo, aliás ele é o nome que eu votaria se já fosse sócio. Na ultima eleição tinha propostas modernas e traria o clube para o Século XXI, mas uma reviravolta tirou integrantes de sua chapa para o apoio de Plínio Serpa Pinto. Areias é sério e competente, conhece muito sobre gestão, com larga experiência dentro e fora do clube, onde já foi o responsável pelo Marketing, e mais recentemente pelo basquete, formatando o modelo de gestão atual e vencedor entre outras contribuições. Seria o meu presidente facilmente.

João Fernando Rossi é o diretor de esportes coletivos do Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, que sabemos é um case de sucesso, com suas 44 modalidades esportivas (isso mesmo, quarenta e quatro, veja). Mesmo sendo diretor de esportes coletivos no Pinheiros, faria uma gestão compartilhada com outro dirigente nos olímpicos do Flamengo. Cuidaria dos esportes aquáticos, ginástica olímpica, remo/canoagem e judô. Contribuiria enormemente não só na gestão, mas na obtenção de recursos para o clube por meio de patrocínios e por leis de incentivo e isenções fiscais, como ocorre competentemente no ECP. Vale muito a pena ir ao site do Pinheiros ver o nivel de organização e gestão.

Bernardo Rezende, ele mesmo, o multicampeão Bernardinho, que seria responsável por duas modalidades volei, basquete e as escolinhas de todas as demais modalidades do clube. O trabalho não é novo para ele, pois está bastante acostumado, adaptado, o Flamengo nem tanto. Ganharíamos na reestruturação das escolinhas com um nome quase perfeito para este novo modelo de gestão, na captação de receitas em esportes tradicionais e seria um belo desafio para ele. O Flamengo só teria a crescer, projetando trabalhos de longo prazo. Mesmo não sendo torcedor do clube, já foi nosso atleta, e se não me engano, formado na Gávea, e vice-campeão olímpico em 1984. Um bom filho.

Renan Dal Zotto, para quem achou esquisito é isso mesmo! O craque do vólei, da geração de prata, como o anterior, é um competente dirigente esportivo. Atualmente ele é ao mesmo tempo Gerente-esportivo do Florianópolis/Sky (volei) e diretor de marketing e consultor do futebol do Figueirense. Cuidaria em tempo integral do Futebol (também com o Futsal, futebol de sete, futebol de areia e categorias de base, que se integradas, as modalidades gerariam muitos futuros craques). É o gerente profissional que nos falta. Não há nome tão ou mais competente no mercado, em certa disponibilidade e ainda é barato para o mundo do futebol, dificilmente haverá alguém que seja o entremeio do esporte profissional e o "futebol do Flamengo".

Para a parte mais problemática e capital deste projeto, o clube social, um dirigente da gestão atual, Alexandre Wrobel. Como chego até este nome? Advogado e empresário do ramo imobiliário, é o responsável pela construção e a finalização do CT, o Ninho do Urubu, pelas negociações do edifício Morro da Viúva e outros projetos relacionados à pasta. É o atual vice de patrimônio do Flamengo, e seria o cara do FlaGávea. Conhece bem o clube, sabe como funcionam os processos e para mim é o único que executa bem o seu trabalho e  com competência (a diretoria de basquete também) no “ministério” de Patricia Amorim. 

O Flamengo é administrável. Falta é competência e comando, e não seria preciso modificar o estatuto para fazer o que propus. Um exemplo disso é a resolução sobre o Morro da Viúva que dará aproximadamente R$ 3,2 MI/ano ao clube. Esta semana se aventou a possibilidade de um contrato de franqueamento de lojas do clube, que poderá dar aproximadamente R$ 4,5 MI/ano ao clube, que se somados aos valores acima seriam R$ 7,7 MI/ano. Com transparência nos projetos, nas execuções e com a credibilidade dos gestores a marca Flamengo, e logo o clube, se capitaliza e cresce. Pegando uma expressão antiga, dá sim para se fazer com que os bolos cresçam, cada um deles!

Somos Flamengo, Vamos Flamengo!