quarta-feira, 11 de maio de 2011

Vencer com estresse, mas vencer.


Na imagem acima, a valorosa torcida Fla-Ceará.

Para não perder o velho costume, lá vai o Flamengo com a missão de destrinchar, mais uma vez, o imbróglio criado por conta do 1º jogo das quartas de finais, aqui no Rio de Janeiro, contra o Ceará, quando perdeu por 2 a 1 para o time cearence.Que sina essa a de me fazer lembrar de alguns burrocratas que eliminam as facilidades e perdem dias e horas resolvendo as dificuldades consequentes. A falta de aviso não pode ser alegada, pois situação semelhante, de forma amenizada, já havia sido protagonizada contra o Horizonte, mas não foi suficiente para assimilar o aprendizado com o susto proporcionado pelo vexame e o nosso rubro-Negro partiu para o tudo ou nada no Domingão. Prevaleceu o tudo e vencemos por 3 a 0;

Luxemburgo teima em não efetivar o jovem Diego Maurício baseando-se no argumento de que o jogador não atua enfiado entre o zaqueiros, característica que ele deseja para um atacante do Flamengo. Como vê esse suposto predicado no Deivid, aposta neste, e o tira no meio da partida por sua ineficiência e graças a impaciência que vai tomando conta da torcida, que já ensaiou aquele surrado corinho do quadrúpede orelhudo pra cima do técnico;

O Flamengo, que também vinha entrando em campo sem laterais que apoiem com a categoria e competência do Leo Moura, afastado por contusão, hoje terá a sua volta a campo, subindo o gráfico da esperança de boas jogadas pela direita, já que Galhardo cresce em ritmo lento, pouco para a pressa exigida pelo calendário. Do outro lado, pela esquerda, o que temos é um buraco negro no setor. Alvim e Egídio, que tiveram um Estadual inteiro para mostrar competência, nos revelaram a necessidade urgente em que se constitui a contratação de um lateral para o dia de ontem.

Pelo meio de campo, com Ronaldinho jogando a categoria flosresce, a bola fica mais concentrada nele para o carimbo do craque antes de seguir em frente, mas sem a objetividade requerida e existente em tempos passados. Sem o Gaúcho, o jogo fica mais distribuido por todas as partes do gramado, embora na base do empurrão, e dependente do estado de graça em que se encontrar o Thiago Neves na partida. Aliás, esse rapaz vestiu o manto com satisfação e empenho. Bela contratação.

E assim caminha o Flamengo na era Vanderlei Luxemburgo, treinando muito e rendendo abaixo do esperado por todos, agora com a invencibilidade do ano quebrada, o que não deixa de ser uma responsabilidade a menos para o time, embora a torcida desejasse essa responsabilidade a mais, pelo menos até a final da Copa do Brasil.

Vencer ou vencer bem o Ceará, em Fortaleza, nos seus domínios e no PV, alçapão recém renovado, passou a ser uma obrigação contraída, uma promisória que vence logo mais. O Flamengo tem todas as condições para quitá-la nesse embate onde o estresse será a energia primária do time. Até gosto assim, a equipe tem rendido mais, pois há muito tempo desaprendeu de ganhar jogando como favorito.

SRN!