quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Momentos Para Sempre


Buongiorno, Buteco! Mazembe! Mazembe agora para mim é sinônimo de saudação. Podem vir os experts no idioma congolês e explicar o que significa, mas para mim virou saudação - é bom saber, depois da Libertadores/2008, que grandes micos do futebol também acontecem com outras agremiações brasileiras, rsrsrsrs.

Bem, mas a coluna de hoje trata de momentos para sempre, e a inspiração veio de um comentário do meu irmão, Mr. Fermo, em um comentário de Sua Senhoria ontem à noite. O América do México não ficará para sempre? Ficará, né, galera? Mas o Mazembe também, certo, Rocco? E o Real Madrid também, com o "unforgettable" (sim, pois foi uma pintura de drible! Parecia uma dança; um tango, uma valsa!) "um pra lá, dois pra cá" do Raul no Victor (ou foi no Nasa?). E o que dizer do Manchester United e do chute espírita do Giggs e do frango do Marcos?

Mas há também as coisas boas e a surpresa dessa coluna! Vamos homenagear mais um aniversário da conquista do nosso título mundial em Tóquio. Esse sim é um momento para sempre "do bem", rsrsrsrs. Acredito que uma das coisas que mais provoca as torcidas adversárias, a par do tamanho gigantesco e a alegria contagiante da nossa, é o fato de comemorarmos tanto esse título, pela singela circunstância de se tratar de um time inesquecível, que jogava um futebol inesquecível. Ponto.


Vejam bem: a gente se lembra do gol de falta do Rodrigo Mendes em 1999, certo? Mas alguém se lembra de uma exibição de gala daquela equipe? Daqui a vinte anos será um time que a maioria da torcida terá na ponta da língua? Essa é a diferença! Aquele time de 1981 será lembrado não apenas pela magnitude e singularidade do título, mas, acredito, também, e na mesma proporção, pelas alegria e qualidade do futebol, que a tornaram inesquecível e digna de ser eternizada na memória da Magnética e na História do Futebol.


Vem "hermano" por aí?


Bem, eu espero que sim. Quem acompanha o Buteco sabe que eu sou da opinião que na Argentina, hoje, joga-se um futebol no qual se preserva as tradições, o que os leva a ter meias armadores de qualidade muito superior aos que o futebol brasileiro tem por aqui.


O problema é que, para darem certo no Flamengo, precisam suar sangue e jogarem muita bola, pois, se tiverem qualidade média, a verdade é que não terão as mesmas oportunidades que jogadores brasileiros também medianos ou mesmo ruins do elenco.


Creio que os exemplos recentes de Sambueza e Fierro provam essa constatação. Longe de serem craques ou mesmo jogadores acima da média, não eram tão ruins a ponto de serem simplesmente descartados e considerados as últimas opções do elenco, tal como foram. Aliás, Sambueza, pelo que me lembro, entrou bem numa partida em Florianópolis contra o Figueirense e depois, ao invés de ser lançado em sua posição, foi escalado pelo "gênio" Caio Júnior, de forma bizarra, na lateral esquerda, totalmente fora de posição, numa trágica partida contra o Atlético/MG no Maracanã.

E o que dizer do Fierro? Alguém por favor me explique tanto o pouco aproveitamento dele desde que foi contratado, como a insistência ao longo desse ano com uma série de jogadores bizarros enquanto o chileno, que disputou a Copa do Mundo/2010, foi simplesmente relegado ao ostracismo?

Tanto um, quanto outro não eram craques, mas poderiam ter sido muito melhor aproveitados no Flamengo. Se realmente vier um "hermano", eu espero que uma boa alma o advirta de que terá que suar sangue para dar certo na Gávea.


Diego Cavalieri e os reforços


Percebam, amigos, que o período de festas está se aproximando e o tempo para as contratações está acabando. Dessa vez, ao contrário de outros anos, tudo indica que haverá grande renovação do elenco e certamente há necessidade, e muita, de contratação de reforços.

Acho que está demorando muito. Precisamos urgentemente de dois meias. Tomara, como disse no tópico anterior, que um seja argentino, mas com gana de vencer na vida e não conformado com os fatos como o chileno Fierro.

Quanto ao Cavalieri, bem, acho que é um goleiro com um pontencial gigantesco. Na minha opinião, quando jogava no Palmeiras, estava mais para Júlio César do que para Bruno, para vocês terem uma ideia do quanto o tenho em conta. Porém, resta saber se os anos de inatividade, na reserva do Liverpool, não prejudicaram o desenvolvimento de todo esse potencial. Acho que vale o risco, contudo.

É isso aí. Parabéns a todos nós por mais um aniversário do título de 1981!



Bom dia e SRN a todos.