
Bem, isso lembra contas, calculadora, projeções, cálculos, promessas, estudos profundos da tabela e do desempenho dos adversários, etc. Será preciso todo esse sofrimento esse ano? Esperamos que não... Vou então lhes contar o que penso, hoje, segunda-feira, 1º de novembro, com toda a sinceridade.
Começo pelas partidas em casa: acho que temos duas partidas em casa em que teoricamente temos obrigação de marcar os três pontos: Atlético/PR, freguês de caderno em jogos no Rio (acho que será no Raulino, salvo engano), e Guarani. Logo, numa perspectiva bastante realista, para manter os "pés no chão", chegaríamos, apenas contando com essas duas partidas em casa, a 45 (quarenta e cinco) pontos, mesma pontuação com a qual o Coritiba caiu ano passado. Se levarmos em conta que o número de vitórias do Flamengo não é um dos mais altos, em razão do alto número de empates, será preciso somar pelo menos um ponto na partida contra o Cruzeiro e em uma das partidas fora de casa, o que não seria uma perspectiva absurda, exatamente quando se leva em conta o alto número de empates. É preciso cuidado, porém, porque na prática a teoria pode se revelar bem diferente...
Começo pelas partidas em casa: acho que temos duas partidas em casa em que teoricamente temos obrigação de marcar os três pontos: Atlético/PR, freguês de caderno em jogos no Rio (acho que será no Raulino, salvo engano), e Guarani. Logo, numa perspectiva bastante realista, para manter os "pés no chão", chegaríamos, apenas contando com essas duas partidas em casa, a 45 (quarenta e cinco) pontos, mesma pontuação com a qual o Coritiba caiu ano passado. Se levarmos em conta que o número de vitórias do Flamengo não é um dos mais altos, em razão do alto número de empates, será preciso somar pelo menos um ponto na partida contra o Cruzeiro e em uma das partidas fora de casa, o que não seria uma perspectiva absurda, exatamente quando se leva em conta o alto número de empates. É preciso cuidado, porém, porque na prática a teoria pode se revelar bem diferente...
Primeiro, o Furacão persegue uma vaga na Libertadores e o Guarani tenta se manter na Série A, o que não nos autoriza a imaginar que encontraremos qualquer moleza. Já a partida contra o Cruzeiro no Engenhão trará as dificuldades naturais de um confronto contra um time que disputa o título nas rodadas finais e, portanto, nela qualquer coisa poderá acontecer, valendo lembrar o retrospecto dos últimos cinco jogos, nos quais fomos derrotados cinco vezes (gente, como eu quero virar o fio dessa sequência, ainda mais contra o Cuca...).
Já o problema das partidas fora de casa é logo percebido quado se leva em conta o contexto em que elas estão ou poderão estar inseridas - primeiro, o próximo jogo, contra o Ceará, em Fortaleza, no qual o adversário ainda foge do rebaixamento; depois, o Atlético/MG, esse com certeza desesperado fugindo do rebaixamento, e, finalmente, o Santos na Vila Belmiro, na última rodada, não se sabe se disputando o título, e todo rubro-negro minimamente sintonizado prefere outros locais para jogar do que a cidade praiana paulista.
Bem, isso quer dizer que eu estou pessimista? Não, longe disso, mas estou pregando atenção. Aliás, como o nosso Artilheiro do Século, que disse que teremos pela frente "seis partidas de seis pontos", ou seja, "seis decisões". Gostei da declaração. Acho que é assim que o elenco tem que encarar cada um dos jogos e fazer uma grande campanha nessa reta final.
A Batalha do Sertão

Espero que a imensa Nação Rubro-Negra no Nordeste perceba o momento e promova uma invasão do Castelão nessa quarta-feira à noite. Gostaria também de ver mais frequentadores do Nordeste no Buteco. Rendo aqui minhas sinceras homenagens aos torcedores nordestinos, dos quais muitos conheci em Brasília e a partir deles pude testemunhar o quanto são todos apaixonados por futebol e pelo Mengão. Espero que a energia de vocês seja transferida para os corações dos nossos jogadores nessa quarta-feira e que o Mengão entre em campo "arretado", voltando com os três pontos. "Óxente, Cabra-da-Peste!"
SRN a todos!