sexta-feira, 2 de julho de 2010

Agora eu posso dizer : BOBÃO !



Amigos do Buteco, perdoem a ausência nestes dias conturbados, em que um problema de saúde em família me afastou do convívio com os amigos, mas estou de volta, motivado ainda pelo verde amarelo e não pelo rubronegro.
O problema de saúde, se não está superado, está pelo menos equacionado, mas o problema maior da nossa patria mãe gentil não está. Tivemos um Bobão comandando a seleção brasileira. Bem, alguns de vocês podem até perguntar porque não usar um adjetivo mais forte, mas o fato é que não quero macular este espaço democrático sequer citando o nome do Bobão, deste anão em estatura moral, capaz de atitudes heroicas como “peitar a Globo”e ao mesmo tempo de falar groselha em rede nacional . Fiquei chateado, porque apesar do lindo passe do Volante de Caminhão, o desenrolar do jogo provou que sua convocação foi um erro do Bobão. Existiam pelo menos 49 jogadores mais bem qualificados para ocupar esta função em nosso time. E como rubronegro, que se orgulha dos jogadores formados na “Academia Rubro Negra”, ainda vamos ter que aturar a discussão entre os que acham que o nosso glorioso Júlio César errou ou se ele foi atrapalhado pelo Daniel Alves no lance do gol da Holanda. E desta vez o bravo Juan não conseguiu meter a bola para dentro neste festival de bobeiras (entenderam o Bobão ?) que faz nossos zagueiros virarem “arma”e não escalarmos jogadores criativos no meio campo.
Vou buscar uma imagem que retrate o que significa esta escalação do Bobão como técnico da mais tradicional seleção do mundo. Não vai ser difícil, porque devem haver muitas imagens do que me passa pela cabeça.
Por fim, vale trazer o assunto para o que nos ocupa 365 dias por ano, e não 30 dias a cada 4 anos, que é o Flamengo. A partir do momento em que vestem o Manto, apóio integralmente nossos jogadores, desde que eles não joguem o manto no chão nem digam que estão “se lixando” para nosso patrimônio maior, que é a torcida. Algumas manchetes policiais eu até perdoei, quem não perdoa é a justiça brasileira. E nem preciso dizer que apoiarei integralmente o Zico, ainda que as contratações sejam abaixo do que eu entendo que a Nação mereça. Mas o estrago causado pelo Bobão devia nos fazer pensar. Tomara que todos que pensam como eu estejam errados e que o Lourenço se revele um novo Coutinho. Por enquanto, o exemplo que tenho é de que um aprendiz não pode ocupar um lugar que deve ser de um mestre. Mesmo que tenhamos um mestre no comando geral. Não quero abrir campanha nem tumultuar. Se Val Baiano, Renato Abreu, Correa e Jean se revelarem a altura do Flamengo, ainda que na base da superação e da garra, vou apoiar e torcer. Mas não consigo esquecer tão facilmente a “invenção” do Bobão e suas consequências para o selecionado brasileiro. Podemos estar entrando em uma fase de reorganização do futebol no Flamengo e isto pode exigir que a nossa paciência seja posta a prova. Mas que o exemplo do Bobão pelo menos nos ensine alguma coisa. Passarinho que dorme com morcego acorda de cabeça para baixo…