terça-feira, 22 de junho de 2010

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Renato Abreu está de volta. Ou Renato Atômico, Renato Pelé, Renato Canelada, Renato Urubu, Canhão Atômico, como preferirem. Renato é daqueles jogadores polêmicos, que despertam amor ou ódio por parte da torcida. Na história mais recente do Flamengo, não existe um único jogador que seja unanimidade perante a torcida do Flamengo, como foram Zico, Júnior e Leandro, por exemplo,mas temos jogadores que são ídolos para uns e contestados por outros, como Pet, Adriano e Renato Abreu.

Independente disso, não há como negar que Renato se identificou com o Manto. É daqueles jogadores que estão bem longe de ser craque, mas jogam com raça e determinação. Chegou ao Flamengo em 2005 e em terra de Augusto Recife, Fabiano Oliveira, Rodrigo Arroz, Fellype Gabriel e Róbson, acabou virando rei. Foi um dos poucos que se salvaram na pífia campanha rubro-negra daquele ano, quando o time teve que lutar para não ser rebaixado. Mesmo não sendo atacante, foi o artilheiro do time em 2005. Tem um potente chute, que lhe valeu os apelidos de Atômico e Canhão da Gávea e tem bom aproveitamento em cobranças de faltas. Apesar de ser volante de origem, ajudou muito na armação de jogadas naquela época.

Em 2006, foi um dos líderes da equipe que conquistou a Copa do Brasil e novamente acabou o ano como artilheiro do time e em 2007, conquistou o Campeonato Carioca. Acabou conhecido como o jogador que nunca era substituído. Entrava jogador, saía jogador e ele continuava lá, intocável. E já comemorou gol usando a famosa máscara de urubu, que inclusive fará parte do acervo do museu do Flamengo. Se foi puro marketing e se jogou pra torcida, tanto faz, mas foi legal.

E um fato inédito aconteceu com a chegada do Renato Abreu : sua contratação foi anunciada pelo site do Flamengo, em primeira mão.

Como o próprio Renato falou, o bom filho à casa torna. Seja bem vindo de volta, Renato Atômico.

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Em época de Copa do Mundo, não dá para não falar sobre seleção brasileira, que obteve uma importante vitória domingo, sobre a Costa do Marfim, porém essa vitória acabou um pouco esquecida por causa do desequilíbrio emocional de Dunga ao final da partida. Primeiro, xingou o árbitro e Drogba, um dos maiores jogadores do mundo. Depois, na entrevista coletiva, falou um monte de impropérios para Alex Escobar, profissional da rede Globo que é muito querido no meio jornalístico.

Por um lado, eu entendo essa amargura dele. Quem acompanhou as Copas de 1990 e 1994 sabe que ele teve que ter as costas bem largas para agüentar todo o peso da chamada Era Dunga. Ele acabou eleito o símbolo de uma geração fracassada e isso, no país do futebol, não é pouca coisa. Mas, se algumas pessoas evoluem, outras retrocedem, como é o caso de Dunga. Ele pode até ganhar a Copa,mas esse desequilíbrio dele mostra que não é o profissional mais capacitado para exercer tal cargo. Ele, como treinador, tem que servir de exemplo para seus comandados e não é o caso.

Mas, continua achando que temos chances nessa Copa, apesar do Dunga.

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Bom dia a todos e SRN sempre!