segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

O Diário de Lima

Danilo sobe para cabecear e marcar o gol do título do Flamengo em Lima

Salve, Buteco! Tudo começou na noite de terça-feira, 18 de novembro, quando chegou a mim mais uma propaganda de voo fretado pelo Flamengo para conselheiros com destino a Lima, para assistir à final da Libertadores da América, edição 2025. O pacote incluía passagem e ingresso. O clube, portanto, cuidaria de toda a intermediação com a companhia aérea e a Conmebol (ingressos), bastando o depósito, a vista, do valor cheio correspondente a esses dois serviços. Seria possível indicar um dependente não-sócio, com o respectivo custo adicional. 

A propaganda, como expliquei, já tinha passado várias vezes pelos meus contatos oficiais com o clube, mas até aquela noite eu não havia cogitado seriamente de ir, por razões financeiras. Minha esposa já havia me incentivado várias vezes e repetia não entender o porquê de eu não ir. Mas eu ainda hesitava.

Talvez tenha sido a liderança após o jogo contra o Sport, em Recife, não sei. De repente bateu o comichão e eu tomei a decisão, claro que com o apoio da Patroa, inclusive para levar a primogênita, disponível para a viagem.

Horas depois de haver confirmado a ida, porém, veio o primeiro cutucão da realidade: minha carteira de identidade é a mesma desde os 18 anos de idade e o meu passaporte estava vencido. E eu ainda precisava reservar hotel!

Faltavam 11 dias para a decisão.

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Como é que arruma hotel em um preço minimamente "pagável" faltando uma semana para a viagem? É uma pergunta que certamente não se faz quando, sem qualquer planejamento, resolve-se fazer uma viagem internacional em cima da hora. Lida-se com as consequências da decisão na hora de tentar encontrar um quarto.

Foi osso, só isso que posso dizer. Todo mundo falando para "reservar hotel em Miraflores", porém os preços... Encontrei um quarto por um preço decente em um hotel de bom nível e simplesmente vi a vaga ser tomada enquanto pesquisava minimamente sobre o estabelecimento. As outras opções eram simplesmente extorsivas. Tudo dolarizado, coisa para milionário.

Era o sonho da viagem indo pro caralho antes mesmo de começar.

Inspirado na virada de 2019, porém, resolvi não desistir. E tome pesquisa, uma depois da outra, apagando cookies, zerando o aplicativo, coisa e tal. Até que, subitamente, aparece um  hotelzinho em San Isidro, segundo bairro mais cotado de Lima. Naquela altura, o dedo estava "nervoso" e reservei sem pensar duas vezes. Barato não foi, mas em compensação estava muito menos caro do que as opções que restavam até o minuto anteror.

A hospedagem estava garantida.

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Reservado o hotel, faltava "apenas" o documento para circular no Peru. Após muitos telefonemas e pesquisas na Internet, percebi que a nova carteira de identidade demora semanas para chegar. A solução teria que ser um passaporte de urgência e eu teria que tabelar com o simpático Departamento de Polícia Federal para marcar esse gol e obter o documento.

Não precisou de muita conversa. Eles não divulgam para evitar o caos por excesso de demanda, mas é possível obter com relativa facilidade o passaporte de urgência, comparecendo pessoalmente ao setor. A PF, nesse quesito, gosta do jogo bonito e ofensivo, facilitando a vida de quem preza pelo futebol bem jogado.

Rolou aquela expectativa e o gol só saiu no minuto 42 (24 ao reverso), ali colado no 43: o passaporte chegou na segunda-feira, 24/11, meu aniversário, antevéspera do embarque.

Tudo começava a clarear.

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Quarta-feira, 26/11. Dia do Embarque.

O pacote que adquiri incluía um voo (fretado) da Azul que saída de Campinas, no Aeroporto de Viracopos. Os voos que partiam do Rio de Janeiro já haviam sido esgotados. Uma boa notícia, dado que meus pais, a despeito de serem cariocas da gema (assim como eu), hoje residem na Princesa do Oeste. Então, para além de embarcar rumo a Lima, aproveitei para dar aquela comparecida na casa de Papai e Mamãe, Vovô e Vovó no caso da Filhota.

Só energia positiva e rubro-negra.

Após aquele almoço na casa da Mamãe, partiu Viracopos. Na bagagem,  não podia faltar a saudação ao nosso patrono, para que nos abençoasse durante a viagem:

Chegando próximo ao portão de embarque, começavam a se aglomerar os companheiros de viagem da família rubro-negra.

No voo estavam o ex-presidente Luiz Augusto Veloso (pensei em abordá-lo, mas desisti), Marcelo Nuba, o "Anjinho", e Bruno Nin, o colecionador de Mantos Sagrados, dentre as figuras mais conhecidas.

O voo foi tranquilo, sem turbulências. Clima ótimo entre passageiros e comissárias de bordo. Pena que não teve wi-fi, mas há males que vêm para o bem. Dormi como uma criança sobre a Cordilheira dos Andes.

Aterrisando em Lima, o primeiro obstáculo, antes mesmo da defesa do Palmeiras: La Migra. Nada de complexo. A fila é que era muito grande.


Transfer para o hotel tranquilo, nenhuma surpresa com a reserva, e a cama me aguardava para o sono dos justos. 

Já era início de madrugada da quinta-feira.

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Quinta-Feira, 27/11. Encontro com a Nação em Lima


O café da manhã deu a tranquilidade que faltava em relação ao hotel, o qual se revelou modesto, embora confortável, na acomodação. Muitos itens da culinária local, acompanhados de outros indispensáveis em qualquer estabelecimento hoteleiro, permitiram uma refeição reforçada.

Conheci outros rubro-negros e alguns palmeirenses. Os torcedores rubro-negros (mais numerosos) e alviverdes formavam a esmagadora maioria dos hóspedes, prova incoteste da importância do evento para a economia local.

Lima tem suas peculiaridades. Para quem está acostumado com o Brasil, seu clima seco não tem nada a ver com o típico de Mata Atlântica do litoral Brasileiro. É como se fosse um deserto à beira-mar. Lá não chove desde o início da década de 1970 e, em razão disso, as casas não possuem telhado, mas apenas lajes, como demonstra o vídeo abaixo:

Chegara o momento de começar o tour. Partiu Shopping Larcomar!

O vídeo abaixo dá uma ideia da peculiar beleza da cidade e da algazarra que a torcida do Flamengo já aprontava, além da sua ampla superioridade numérica em face da rival:

A cidade é praiana, porém não são permitidos banhistas na região mais central da cidade. Apenas surfistas. Lima, então, não tem aquela bagunça gostosa de cidades como Rio de Janeiro, Salvador ou Maceió, para citar alguns exemplos. Tudo muito limpo e organizado, combinando com o temperamento do povo anfitrião: sereno, muito educado, sorridente e prestativo, reflexo da miscigenação com a cultura oriental (muita imigração japonesa e chinesa, por exemplo).

O Larcomar, porém, já era nosso, assim como o restante da cidade. A torcida do Flamengo não quis saber de nada e tomou a capital peruana para si. Naquela semana, a ordem local foi subvertida e mandada para as cucuias.

O almoço foi na Trattoria Mambrino, onde comi um dos filés mais saborosos da minha vida, com fetuccine e espinafre. Apesar da cantina ser italiana, o único hino tocado (pela administração) foi o do Flamengo e a torcida cantou alto dentro do restaurante!


No shopping ainda foi possível comprar um agrado para a Patroa e assistir ao belíssimo pôr-do-sol.



Lima nos acolhia com boas-vindas no mais alto estilo.

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Sexta-feira, 28/11. Explorando Lima e o Esquenta para a Grande Final

Lima é cultura e cultura peruana é cultura Inca. Maria Laura, minha companheira de viagem, escolheu o Museu Arqueológico Rafael Larco Herrera para uma imersão no passado do continente sul-americano. Eis algumas fotos da visita:





Cumprida a agenda cultural, era hora da imersão na culinária local. Na companhia da minha fiel escudeira e dos meus amigos Diogo e Arbac Apuhc, rumamos ao Teminal Pesquero Cevichería Miraflores, sito à Av. José Larco, 636, Miraflores.




Não me lembro especificamente do nome desse prato, mas era um ceviche misturado com outras iguarias da costa limenha, uma das refeições mais prazeirosas que tive a oportunidade de ter.

Até por não estar muito longe, terminamos o dia naquele que seria um dos grandes "points" da Nação Rubro-Negra daquela semana gloriosa: o Shopping Larcomar (o outro foi a Calle das Pizzas), lotadaço de rubro-negros.

Fomos cedo para o hotel. Era preciso salvar energias para o dia da grande final.

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Sábado, 29/11. Final da Copa Libertadores da América/2025, no Estádio Monumental de Lima

No caminho para o Monumental, conhecemos um outro lado de Lima. Distante dos luxuosos bairros de Miraflores e San Isidro, a periferia tem mais aquele jeito de povo, como estamos acostumados nos grandes centros e capitais brasileiras. À medida em que nos aproximávamos do estádio, um corre-corre aqui, outro acolá. Leves choques de torcida, mas nada, porém, que tenha chegado a assustar.

O transfer saiu cedo e pudemos chegar com o Monumental ainda vazio. No caminho, alguns registros em homenagem ao nosso anfitrião, o Club Universitario de Deportes:





Se eu for descrever o jogo, esse post não acaba! Então, fiquem com as imagens que valem mais do que mil palavras:













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Domingo, 30/11, e Segunda-Feira, 1/12 (Madrugada). Enterro dos Ossos (Suínos) e Retorno

Em companhia do meu amigo Arbac Apuhc e da minha fiel escudeira, dei um rolê na Cale das Pizzas, que estava, porém, "mortinha" durante o dia. Rumamos então ao meu point preferido, o Shopping Lamarca.


Estava exausto, mas o sorriso de campeão exalava a minha felicidade:


Era hora de dizer adeus e obrigado a Lima e ao Monumental.

Até a próxima!

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Promessa cumprida, César e Lucas!

Espero que tenham curtido o Diário de Lima!

Tenham uma semana abençoada, repleta de paz.

A palavra está com vocês.

Bom dia e SRN a tod@s.

sábado, 27 de dezembro de 2025

As Últimas Polêmicas do Ano

 

Salve, Buteco! Existe ou pode existir Flamengo sem caos? Talvez seja impossível. A turbulência está no DNA do clube e em geral quem o vive, seja por amor, ódio ou profissão, parece não conseguir se desprender dessa característica inata. Como li em um tuite no dia 24 de uma torcedora rubro-negra, o Twitter virou uma "praça de guerra" por conta do termo utilizado em uma referência feita pelo presidente Bap a uma jornalista do canal Sportv.

Antes de abordar o que eu realmente acho importante no episódio, gostaria de deixar claro que, na minha opinião, o termo utilizado e a forma com que foi utilizado passa longe de qualquer resquício de misoginia. O grande problema é que qualquer ofensa, insulto ou algo que o valha (caso da palavra usada), quando dirigido a uma mulher, querendo ou não abre a possibilidade de surgirem ataques que, estes sim, constituem a expressão cristalina da misoginia.

Eu não teria me valido da expressão, primeiro porque foi um insulto e o presidente já mostrou que sabe muito bem ser polido e ponderado. Segundo, porque não gostaria de correr esse risco. Aliás, no ponto, a própria reação (corporativa) de vários colegas de profissão ilustra a complexidade do problema: como o presidente Bap não mencionou o nome da jornalista, todas as manifestações de repúdio contra o presidente (e contra o clube) e também as de apoio à jornalista acabaram por, tragicamente, torná-la mais conhecida, assim como o episódio, por conta de uma característica física pessoal, já que todas a identificaram pelo nome.

Não me admira que a profissional esteja até agora em silêncio sobre tudo o que se passou.

Agora eu vou dividir com vocês o que realmente acho importante no episódio.

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A maneira pela qual jornalistas esportivos tratam o Flamengo é um tema que me é muito caro. Não foram poucas vezes que externei o meu completo repúdio ao jornalista rubro-negro que é mais severo nas análises sobre o clube para demonstrar isenção, seja por insegurança, seja para ficar bem com os colegas de profissão ou mesmo com os patrões.

Outra vertente que me incomoda muito é a do jornalista torcedor de outros clubes que não consegue ser isento nas análises que envolvam o Flamengo e destila ódio como se estivesse agindo como profissional isento e não como um torcedor blindado pela "carteirada" de jornalista profissional.

Eu jamais enxerguei a Renata Mendonça como uma integrante dessa segunda categoria, dado que ela evidentemente não torce para o Flamengo. Muito pelo contrário, nas análises tanto em transmissões, quanto em mesas redondas, eu sempre a vi como uma descendente da mais nobre categoria de jornalistas "não rubro-negros", aqueles que conseguem avaliar os fatos sem qualquer contaminação oriunda de suas preferências clubísticas pessoais.

Para ficar nos comentaristas, sempre admirei profissionais como os saudosos Luiz Mendes (o comentarista da palavra fácil), Achilles Chirol, Sérgio Noronha (Seu Nonô) e Antero Greco. Nos dias de hoje, gosto das análises de Tostão, Vitor Birner, Mauro Betting e Lédio Carmona.

Observem, então, como eu admiro profissionalmente a Renata Mendonça...

Contudo, ao que parece, o tema futebol feminino e o tratamento que lhe é dado no Brasil parece despertar nela um sentimento de indignação que muitas vezes a faz perder a serenidade que demonstra em outros assuntos. Longe de condená-la, apresso-me em ressalvar que o entendo ser inteiramente justificável, o que, contudo, não deve impedir que eventuais injustiças sejam apontadas quando ocorrerem na manifestação desse sentimento de indignação.

O problema da crítica feita pela Renata às instalações do futebol feminino do Flamengo é que parte de um recorte contextual desinformativo e um tanto arbitrário, a começar por não explicar, e nem muito menos dar a devida ênfase, a uma premissa importante: a indisponibilidade momentânea tanto das instalações da Marinha, quando do Ninho do Urubu, eis que ambas passam por reformas.

Portanto, a utilização das instalações do CFZ é transitória, informação contextual, insisto, muito importante, a qual quem assiste à reportagem e aos comentários a respeito dela, feitos pela própria jornalista, não acessa sem tomar a iniciativa de buscar informações mais aprofundadas sobre o assunto navegando na Internet. 

Daí advém um segundo problema, que é a retirada do público alvo da reportagem a capacidade de avaliar se é razoável as profissionais do futebol feminino do Flamengo usarem as instalações do CFZ pelo período transitório, cuja duração sequer foi especulada (mais uma lacuna informativa).

Outro problema da reportagem é a falta de contextualização em relação às instalações de outros clubes, o que permitiria a quem a assistiu, e aos comentários feitos a respeito dela pela própria jornalista, avaliar se o Flamengo oferece hoje condições de trabalho inferiores as que os seus aversários em relação as suas respectivas profissionais.

Dentro deste último tópico reside outro um tanto delicado, muito bem resumido no seguinte tuite da jornalista espanhola Virtudes Sánchez:

Com o debate mais frio e depois de observar e ler os argumentos o q me deixa refletindo é q quando a defesa da igualdade das mulheres não é real mas fingida e oportunista quem acaba perdendo somos nós, mulheres. Se defende uma megaempresa de comunicação q controla o Brasil. E só.
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Então, além de publicizarem e "colarem" o que chamaram de grave ofensa misógina à vítima, muitos de seus defensores parecem ter apenas defendido a empregadora que, ao que parece, investe muito menos do que poderia e deveria no futebol feminino.

O público, manipulado, teve sua capacidade de analisar o contexto bastante reduzida e ficou muito complicado para qualquer pessoa minimamente isenta avaliar se o Flamengo investe mesmo menos do que deve (é até possível que o faça) e se o quanto a emissora empregadora investe tem alguma relação causal com esse fato.

Como se vê, a indignação, por mais justa que seja, muitas vezes pode agredir a razão e a justiça, além de surtir efeitos totalmente contrários aos que almejava.

No final das contas, eu espero que o lamentável episódio, com todas as suas nuances, não retire a "minutagem" da Renata nos jogos e mesas redondas que envolvam assuntos do Flamengo, aumentando a de "profissionais" que, estes sim, são cristalinamente "anti-Flamengo".

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Em prestígio ao jornalismo esportivo feminino, gostaria de abordar o segundo tema polêmico que escolhi neste final de ano com um oportuno e sagaz tuite da jornalista Raisa Simplício:

Antes do Flamengo, Boto estava no limbo do mercado. Não à toa sempre pedia aos agentes para oferecem ele aqui pelo Brasil.

Na passagem por aqui, tem aproveitado para fazer seu marketing em busca de algum projeto interessante no Velho Continente.
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@futebol_info
⚠️ Em entrevista ao Canal 11, de Portugal, José Boto, diretor de futebol do Flamengo, diz pensar em voltar à Europa em 2027: “Acho que mais 1 ano no Brasil e depois pensar em voltar à Europa, para um projeto que me agrade.” 🎥 @Canal_11Oficial
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Com a ressalva de que qualquer notícia, de qualquer jornalista que tenha eventualmente perdido espaço conquistado na gestão passada, precisa ser lida com prudência, é possível constatar que o nosso diretor técnico, em sua passagem por Portugal durante as Festas de final de ano, já disse que Filipe Luís deveria permancer no Flamengo por 1 ano (apenas 1 ano), criticou a torcida do Flamengo pelas cobranças que, na sua visão, dificultam contratações de menor impacto, e ainda se ofereceu por diversas vezes ao mercado europeu, tendo agora estipulado inclusive um prazo terminal: dezembro/2026.

Sem que sua permanência tenha sido oficialmente confirmada e muito menos explicadas importantes condições como a multa rescisória contratual, o torcedor tem todo o direito de torcer o nariz, até porque o dublê de Cetáceo e diretor técnico, ao longo de 2025, não se mostrou um expert no trato com a imprensa (estou sendo eufêmico no uso das palavras). 

Muito pelo contrário...

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E a renovação de Filipe Luís, hein? Será que não poderia ter sido resolvida antes?

2026 lembra em alguma medida 2023, quando uma Copa do Mundo, disputada no ano anterior, obrigou ao ajuste de competições no início da temporada seguinte. 2026 "chegará chegando", com a Supercopa do Brasil sem data confirmada, o Campeonato Brasileiro começando dia 28 de janeiro e sendo disputado paralelamente aos Estaduais (várzea!) e um período de pré-temporada encurtado para quem disputou títulos dezembro a dentro, casos do Flamengo e dos semifinalistas da Copa do Brasil, em especial os dois finalistas.

Não poderia existir momento pior para trocar de diretor técnico ou treinador. No caso do boquirroto português, tudo indica que sua permanência de fato ocorrerá, porém a continuidade da Diva de Coque é um tanto incerta.

Arrepio-me ao me lembrar do cenário da chegada de Vitor Pereira, muito embora seja importante ressalvar, contextualmente, que a seriedade no Departamento de Futebol, hoje, é outra. Ainda assim, nenhum treinador é igual ao outro e a combinação de tempo curto e necessidade de adaptações a um novo treinador, por mais próxima que possa ser sua filosofia tática, é uma equação que deveria ser evitada a todo custo.

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Estou devendo um diário da viagem a Lima. Pretendo publicá-lo na segunda-feira.

A palavra está com vocês.

Bom FDS e SRN a tod@s.