Salve, Buteco! E aí? Já tinham ouvido falar do Pyramids FC, do Egito? Se não tiverem, tudo bem, está longe de ser algum absurdo. Afinal de contas, o clube foi fundado em 2008 sob o nome de Al Assiouty Sport na cidade de Assiut, no Norte do Egito. Somente dez anos depois é que foi transferido para a cidade de New Cairo, uma das cidades satélites de Cairo, capital egípicia, após ser adquirido por um novo proprietário.
Resultado disso é que se trata de um clube com inexpressivo número de torcedores, ao contrário dos gigantes e tradicionais Al-Ahly e Zamalek, que historicamente dividem o protagonismo do futebol daquele país africano. Contudo, esportivamente, aos poucos o Pyramids vem ganhando espaço e competindo com os maiores.
Assim é que foi vice-campeão da Premier League do Egito nas temporadas 2018/2019, 2021/2022 e 2024/2025, além de conquistar a Copa do Egito na temporada 2023/2024 e a Champions League da África na temporada 2024/2025, após vencer o Mamelodi Sundowns (aquele, do grupo do Fluminense na Copa do Mundo de Clubes) por 3x2 no agregado dos dois jogos da final (1x1 e 2x1).
Para chegar à semifinal ou Copa Challenger da Copa Intercontinental da FIFA, o Pyramids derrotou primeiramente o Auckland City da Nova Zelândia pelos play-offs da Copa África-Ásia-Pacífico, por 3x0, e depois, na final, o Al-Ahli da Arábia Saudita, por 3x1.
O uniforme do time parece o do Racing de Avellaneda e, sobre o sistema de jogo, muito cuidado com o que vocês leem. Recebam com desconfiança quem disser que conhece, a não ser que seja um analista tático profissional e produtor de conteúdo.
Meu palpite, até pelo fato de terem poupado os titulares contra o National Bank pela Copa do Egito, é que apostarão numa correria desenfreada. Sabem o Al-Ahly? Então, imagino que seja algo parecido, sem a torcida fanática, mas em contrapartida sem a mesma pressão por resultados. Os egípcios certamente correrão por Alá, pelas virgens prometidas no Paraíso e por qualquer outro motivo que os leve a disputar a primeira final de Mundial Interclubes da História do futebol daquele país.
Como eu ia dizendo a vocês durante os comentários após a vitória sobre o Cruz Azul, nem pensem em ter vergonha de comemorar títulos. A Copa Intercontinental é tradicionalíssima e o novo formato logo, logo cairá no gosto do torcedor, à medida em que outras edições do torneio forem disputadas.
Não se recusa taças. Taças são conquistadas e erguidas, para desespero dos detratores, dos cretinos, dos hipócritas e daqueles que nada sabem, aos quais resta apenas a função de ficar puto, sentar e chorar.
Vou fuçar as redes hoje e ver se encontro algum conteúdo sobre o Pyramids. De qualquer modo, subirei amanhã o Esquenta e, no sábado, o Ficha Técnica.
Sorria, Buteco! Somos o primeiro clube brasileiro campeão interamericano da História!
A palavra, como sempre, está com vocês.
Bom dia e SRN a tod@s.
