segunda-feira, 30 de junho de 2025

10 Minutos

 

Salve, Buteco! A análise que mais tenho visto nas redes sociais e nos grupos (WhatsApp e outros) é que o jogo foi condicionado pelo que ocorreu nos 10 primeiros minutos de jogo, quando o Bayern marcou dois gols. Acredito que ninguém discordará dessa premissa. Contudo, mais ainda, obtidos os dois gols de vantagem, o escrete bávaro passou a tentar controlar o jogo. Por duas vezes o Flamengo diminuiu a vantagem e por duas vezes mais o Gigante da Bavária conseguiu novamente ampliá-la até atingir o escore final de 4x2.

O que aconteceu naqueles 10 minutos deve ser objeto de profundo estudo por parte do clube. É evidente que o Bayern trouxe um nível de competição com o qual a maior parte do nosso elenco não está habituada, mas ao mesmo tempo é frustrante e decepcionante como aguns erros individuais ocorreram.

O Bayern, muito bem treinado, exerce forte e eficiente pressão sobre a saída de bola forçando o erro adversário, porém também me parece inegável que alguns jogadores claramente falharam individualmente porque sentiram mais do que a pressão tática, tendo sido subjugados mental e emocionalmente.

Rossi começou o jogo errando a saída de bola a qual cedeu o escanteio (foi mesmo escanteio?) que resultou no primeiro gol bávaro. Pulgar perdeu o tempo da bola e marcou o gol contra. Arrascaeta (uma nulidade em campo) foi juvenil na bola que perdeu para Upamecano e Léo Ortiz (visivelmente nervoso) foi com o pé-mole, desviando a bola e matando Rossi na conclusão de Harry Cane para marcar o segundo gol. 

Rossi "aceitou" no terceiro e no quarto gols, fazendo golpe de vista no chute de Goretzka (presente de Luiz Araújo) e encolhendo o braço no segundo de Harry Cane, que concluiu graças à condução de bola irresponsável de Luiz Araújo, que vinha fazendo boa partida (apesar das duas falhas). Então, observem que, ao lado do plano de jogo perfeitamente executado pelo Bayern, forçando erros do Flamengo, foram cometidos outros claramente evitáveis.

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Já que corretamente apontou que o time errou mais do que o normal, o treinador também precisa ter humildade e admitir que errou ao escalar Arrascaeta contra o Los Angeles FC e depois contra o Bayern; que errou ao escolher Léo Ortiz em vez de Danilo e que demorou a mexer no segundo tempo. Fez uma grande copa, mas foi infeliz em várias escolhas para e durante o primeiro (e derradeiro) jogo de mata-mata.

No frigir dos ovos, o Flamengo sai da Copa do Mundo de Clubes na hora certa. Os afastamentos, por contusão e suspensão, contra o PSG custariam muito caro. Há tempo hábil para se preparar para a volta da temporada brasileira e sul-americana, bem como para refletir e assimilar os ensinamentos dessa previsível, mas ao mesmo tempo dolorosa derrota.

Todavia, o clube não pode se dar por satisfeito com essa performance. O Flamengo pode mais e temos que cobrar dessa gestão, que está apenas entrando em seu segundo semestre, uma subida de patamar.

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A palavra está com vocês.

Uma semana abençoada pra gente.

Bom dia e SRN a tod@s.