Olá Buteco, bom dia!!!
Grande vitória do Mengão, encarnando sua alcunha "Malvadão" e assombrando não só os palmeirenses, como uma grande parte da imprensa, que seguiu a noite de domingo e a segunda-feira inteira tentando fazer crer que o Flamengo fora beneficiado pela arbitragem.
Eu nem discuto. Mas é importante ressaltar essa grande diferença entre nós e os adversários paulistas. Aqui, quando o Flamengo vai mal - e estávamos em um momento bem complicado mesmo - as críticas são feitas em cima do time, do treinador e da diretoria, ainda que haja ddiscordâncias sobre decisões de arbitragem. Ninguém alivia quando o Flamengo não apresenta o futebol que dele se espera, por vezes até quando vencemos! Lá, quando eles perdem, foi a arbitragem. É um chororô generalizado, amplificado pela imprensa oficial e pelos youtubers da vez. Ainda bem que eu sou Flamengo!!!
Sobre o jogo, acho que esse seria um ótimo objeto de estudo para quem busca se aprofundar na parte tática. Eu não revi e só tenho a lembrança do calor da partida, isso mistura muito qualquer análise. Assim, fiquei com a sensação de um primeiro tempo muito ruim do time. No entanto, também recordo que o Palmeiras não fez lá grandes coisas, sendo a jogada mais aguda o pênalti discutível num lance bobo, mais um dos vários cruzamentos que eles tentaram e que é a base do jogo deles há tempos.
Em uma segunda visita a esse primeiro tempo, talvez possamos concluir que o time se defendeu bem, mas não conseguiu encaixar as jogadas de ataque e esse é um tema que vem sendo explorado aqui nos comentários, com a conclusão de que "só falta acertar o ataque".
Eu tenho algumas restrições sobre essa conclusão, porque no futebol o clichê do "cobertor curto" geralmente é verdadeiro. Se você adianta demais seu time, expõe a defesa. Se monta um sistema defensivo sólido, no qual os pontas têm a obrigação de marcar o avanço dos laterais adversários, você vai tirar deles a jogada em velocidade, característica desse tipo de jogador. Aí o ataque não consegue performar...
Mesmo no calor do jogo, eu tentei prestar atenção a esse detalhe e percebi o Luis Araújo toda hora vindo receber bola na nossa intermediária, por exemplo. Está muito longe do gol. Cebolinha eu confesso que não consegui notar e não lembro de nenhuma jogada que o pegasse em velocidade. Geralmente, é aquela bola lá na lateral do campo, com marcação em cima, que ele vai voltar no volante, para ir ao outro lateral ou ponta, mantendo a posse. Então, o desafio é conseguir manter um forte sistema de marcação sem comprometer o ataque.
No entanto, como o futebol é uma maravilha, o pênalti que origina o nosso primeiro gol sai de uma jogada onde o Luis Araújo - muito boa partida - vem receber a bola no meio! O futebol e seus paradoxos!!!
Depois, só alegria. Palmeiras desesperou, começou a cruzar milhares de bolas na área de qualquer maneira, Filipe fez as substituições para aproveitar um contrataque e ele veio! Bolaça do Wallace Yan para o Beijinho, 2x0, fecha a conta, passa a régua e que comece o chororô!!!
Ficamos bem na fita! Na última coluna, comentei que tínhamos duas tarefas principais nesses 15 dias: classificar para os mata-mata da Libertadores e, pelo menos, não perder do Botafogo ou do Palmeiras. A classificação está encaminhada, vitória simples amanhã contra o Táchira no Maracanã nos coloca lá. E, no Brasileirão, 4 pontos em 6, nos recolocando no caminho do título. Vamos recordar as análises desses dois primeiros blocos de jogos:
- Bloco 1: Inter (c), Vitória (f), Grêmio (f), Juventude (c) e Vasco (?) - FÁCIL - 11 pontos.
- Bloco 2: Corinthians (c), Cruzeiro (f), Bahia (c), Botafogo (c) e Palmeiras (f) - DIFÍCIL - 9 pontos.
Saudações RubroNegras!!!