sábado, 24 de maio de 2025

Esquenta, Palmeiras x Flamengo, na Allianz Arena, pela 10ª Rodada do Campeonato Brasileiro/2025

Salve, Buteco! Segundo a IA do Google, "Um clássico de futebol, no sentido geral, é um confronto entre duas equipes que, por tradição histórica, rivalidade intensa, prestígio ou impacto cultural, ganham um significado que transcende a partida em si. É um encontro que, para além do resultado, gera um sentimento de expectativa, paixão e emoção em grande parte da torcida."

Na opinião de vocês, seguindo ao pé da letra esse conceito e, portanto, sob uma perspectiva mais criteriosa, segundo a qual não é qualquer confronto entre clubes grandes que pode ser considerado como tal, Flamengo x Palmeiras é um clássico? 

Depois de quatro finais por competições oficiais (1 Mercosul, 1 Libertadores e 2 Supercopas do Brasil), ou seja, duas internacionais e duas nacionais; quatro cruzamentos pela Copa do Brasil, forte rivalidade atravessando décadas entre as torcidas organizadas e a disputa pelo protagonismo no futebol brasileiro pelo menos desde 2016, eu arrisco dizer que, sim, trata-se de um clássico, sem a menor sombra de dúvida, que não tem um nome próprio (como Fla-Flu, Clássico dos Milhões, derby paulista ou choque-rei) porque a cultura de rivalidades estaduais ainda é prevalente (só não sei até quando).

Um dado interessante é que o Palmeiras talvez seja o clube mais bem sucedido do Brasil em confrontos diretos (clássicos ou não) disputados entre os chamados grandes do futebol brasileiro, a ponto de ter desvantagem unicamente contra o Internacional. Em termos de distância entre vitórias e derrotas, o Flamengo é o terceiro clube que está mais próximo de igualar ou reverter a vantagem alviverde (5v - 131j, 49d, 38e e 45v), atrás apenas do São Paulo (1v) e do Cruzeiro (2v).

No caso do Mais Querido, a distância já foi maior. A Geração/2019 se encarregou de diminui-la um bocado e agora a reversão das estatísticas já não parece mais inviável, até porque o desempenho rubro-negro na Allianz Arena vem sendo muito bom, com apenas duas derrotas desde 2016, tendo a última delas, em 2024 (Palmeiras 1x0), resultado na nossa classificação para as quartas de final da Copa do Brasil.

Ocorre que, dentre todos esses jogos disputados em São Paulo desde o confronto de 2017 (Palmeiras 2x0), somente em uma ocasião (2020) o Palmeiras chegou mais inteiro e ostentando claramente a condição de favorito, tal como ocorrerá amanhã, e mesmo assim é preciso relevar que, em 2020, o Flamengo chegou totalmente depauperado pelo surto de Covid-19 no elenco (ainda assim, não foi derrotado - 1x1).

Será que o Mais Querido conseguirá ampliar para 8 anos a sua invencibilidade contra o Palmeiras em São Paulo por jogos pelo Campeonato Brasileiro?

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No bate-papo do post de ontem comentei sobre a complexidade da tarefa que tem o nosso treinador para escalar o meio de campo amanhã. Nas posições mais defensivas, apenas o jovem 52 e Gérson estão disponíveis entre os jogadores da "rotação normal", já que Erick Pulgar, Allan e Nico de la Cruz estão entregues ao Departamento Médico.

A contratação de jogadores sem histórico relevante de lesões deveria passar a ser uma diretriz inflexível do nosso Departamento de Futebol. Observem que, entre esses meiocampistas lesionados, que acabei de citar, apenas Erick Pulgar se enquadraria no critério, o que diz muita coisa.

O xadrez tático de amanhã passa pela escolha dos nomes do meio para frente. Se não há dúvida acerca de quem deve formar a linha defensiva, no meio e no ataque algumas escolhas não parecem ser tão simples, muito menos óbvias. 52, Gérson e Arrasca é o trio garantido, até pela falta de opções, e Luiz Araújo parece ser a única unanimidade no ataque.

A escolha das duas outras peças é que se mostra complicada. Com Pedro e/ou Cebolinha, o time ganha em qualidade técnica, mas perde em capacidade física, enquanto que com Bruno Henrique e/ou Michael ocorre exatamente o contrário. Para mim o tema está longe de ser um cavalo de batalha (reclamo mais da pouca minutagem da base). Só quero que dê certo.

SuperFili terá, inevitavelmente, que escolher projetando substituições no segundo tempo. E é nesse aspecto que, na minha opinião, reside o favoritismo palmeirense. Dispondo de um elenco muito mais "inteiro" e com menos afastamentos por lesão, o histriônico, porém competente treinador palmeirense contará com mais opções para mexer na etapa final.

Terá que ser um jogo de superação para o Flamengo. Não dá para cogitar ficar 7 pontos atrás na tabela de classificação. Contudo, apesar do cenário desvantajoso, vejo uma luz no fim do túnel e quem ilumina o caminho é a base, tal como em 2020...

Coragem, SuperFili! Mostre o seu DNA rubro-negro!

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Mandem aí as suas escalações.

O Ficha Técnica subirá ao raiar do sol e a palavra, como sempre, está com vocês.

Bom FDS e SRN a tod@s.