Salve, Buteco! O Flamengo chega ao último jogo antes da suspensão dos campeonatos para a Copa do Mundo de Clubes ("Super Mundial") completamente despedaçado. Departamento Médico lotado, desfalques a rodo, elenco depenado. A situação é tão crítica que fica difícil até mesmo tentar especular em cima da escalação do time que entrará em campo amanhã, para enfrentar o Fortaleza, as 18:30h, no Maracanã.
O mínimo que se pode dizer é que, até aqui, as mudanças no Departamento de Futebol, na parte de saúde, não fizeram nenhum efeito. Tudo parece como antes, talvez até pior, pois a esta altura da temporada, em 2024, ou seja, no último dia de maio, o Flamengo de Tite liderava o Campeonato Brasileiro e ainda resistia à sequência de jogos.
De quem é a culpa? Quais são as causas? Parece óbvio que o elenco de fato possui uma série de jogadores que não têm resistência (saúde mesmo) para enfrentar longas sequências de jogos e a intensidade cada vez maior que o futebol atual exige. Genética, estilo de vida e forma de gerir a carreira, sequelas de lesões, as causas são inúmeras e, em alguns casos, confluentes.
Contudo, já tinha o precedente da contusão do Danilo, com as diferentes e misteriosas versões ao longo do período de recuperação, e agora o recente episódio do Plata faz a gente refletir e olhar para o Departamento Médico com alguma dose de preocupação. É justo perguntar: será que o atleta, "do nada", resolveu recorrer à Federação Equatoriana para ser examinado e fazer fisioterapia? Estranho, muito estranho.
Seja qual for a resposta, não vejo clima para o equatoriano permancer no clube. Tendo ou não alguma dose de razão no episódio, parece claro que houve uma quebra de confiança, pelo jeito sem retorno. Como torcedor, dificilmente voltarei a confiar nele, a não ser que uma boa e consistente justificativa venha a público.
Bem, de qualquer modo, o Plata não jogaria amanhã mesmo e, como andam dizendo por aí que Gérson e Arrascaeta jogaram contra o Táchira no sacrifício e talvez não tenham condições de jogar amanhã (tomara que sejam apenas boatos), do meio para frente sobrariam Pulgar, Allan e os atacantes para escalar, a não ser que SuperFili resolva dar uma chance para Lorran e/ou Matheus Gonçalves. Rugal me anima mais do que o Megamente, nessa talvez fictícia perspectiva.
Tenso, né? A "sorte" é que, do outro lado, teremos um Fortaleza em crise, vindo de uma sequência muito ruim de resultados, e ainda por cima bem desgastado, com um dia a menos de recuperação e voando de Buenos Aires para o Rio de Janeiro.
Chamar de ruim o mês de maio do Tricolor de Aço está longe de ser um exagero: tudo parecia caminhar bem, com um empate por 0x0 com o São Paulo no Morumbi e duas goleadas em sequência, uma sobre o Colo-Colo (4x0) e outra sobre o Juventude (5x0). Depois disso, porém, veio empate com o Bucaramanga em casa, a eliminação para o Retrô na Copa do Brasil em casa e três derrotas: 0x3 Vasco da Gama, 0x2 Cruzeiro e 0x1 Racing, a mais recente.
Teve até pronunciamento do presidente Marcelo Paz, bastante abatido, dando uma satisfação para a torcida e admitindo que o clube lutará contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro/2025:
Palpites?
O Ficha Técnica subirá amanhã, ao raiar do sol, e a palavra, como sempre, está com vocês.
Bom FDS e SRN a tod@s.
