Foto: Gilvan de Souza/CRF |
Salve, Buteco! E no Fla-Flu dos contrastes, prevaleceu a lógica no resultado, muito embora o resultado não tenha sido lógico, por não refletir o que aconteceu durante os 90 minutos. Os primeiros minutos do jogo passaram uma falsa impressão de que o haveria equilíbro e que o Fluminense teria chances de surpreender. Contudo, o mau início do Flamengo (o que, aliás, vem ocorrendo em todas as partidas) logo se transformou em domínio territorial e numa bem sucedida pressão sobre a saída de bola tricolor.
As bolas "roubadas" a partir dessa marcação por pressão resultaram num Everest de chances perdidas pelo ataque do Mais Querido - primeiro Pedro, depois Bruno Henrique, Gérson e Lorran. O Fluminense simplesmente não existiu e o placar moral da primeira etapa foi Flamengo 3x0.
Todavia, veio o segundo tempo e mais uma chance de gol desperdiçada, agora com Luiz Araújo, e o placar teimosamente não saía do 0x0. Quando Fernando Diniz usou todas as suas cinco substituições e Tite limitou-se a promover a entrada de Allan no lugar de Lorran, o Tricolor chegou a pensar em equilibrar o jogo, o que, porém, resultou apenas em uma "pressão" sem chutes a gol por apenas alguns minutos.
O Flamengo seguiu dominando e jogando no campo do Fluminense até que Bruno Henrique foi derrubado por Calegari e o árbitro Rafael Klein, sem exitação, assinalou o pênalti, posteriormente convertido or Pedro para dar a vitória ao Mais Querido.
Por sinal, as reclamações tricolores sobre o lance do pênalti em Bruno Henrique não guardam a menor procedência. Primeiro, porque esses torcedores, categoria numerosa que engloba até os pseudo-jornalistas cuja missão de vida é lacrar falando mal do Flamengo, estão sendo um tanto seletivos, convenhamos, já que os pênaltis (sucessivos, em cascata) de Paulo Henrique Ganso em David Luiz vêm sendo comodamente esquecidos; segundo, porque Calegari usa o braço primeiro e Bruno Henrique apenas se desvencilha, não fazendo carga suficiente para derrubar o jogador tricolor.
Tite, na coletiva pós-jogo, declarou que o desgaste, físico e mental, pode estar causando a queda técnica e os erros de finalização. Faz sentido. Mas a rigor, até a 16ª Rodada, quando em tese retornarão os jogadores convocados de suas respectivas seleções (se não forem eliminadas antes), Tite e sua comisão técnica terão que se desdobrar para se virarem com o que o elenco do Flamengo pode oferecer.
Aliás, quarta-feira tem jogo: Juventude no Alfredo Jaconi. Será que desligarão novamente o sistema de drenagem do gramado? Será que vai chover e que jogaremos em um pântano?
Enquanto isso, basta dizer à Torcida Arco-Íris e seus xiitas que o negócio é seguir o líder. O choro é livre.
Os Amigos vão me perdoando pelo post mais simples hoje, mas estou voltando de viagem e bastante derrubado por uma "gripezinha".
A palavra está com vocês.
Uma ótima semana pra gente.
Bom dia e SRN a tod@s.