E enfrentando o cosplay do Brasiliense, o Flamengo despertou a ira da torcida rubro-negra pela total falta de criatividade neste modelo tático obsoleto de técnico obsoleto. O "posicional estático". Em que os jogadores simplesmente não se movimentam como opção de passe. Parecem guardar posição como em peças de teatro. "Você só pode movimentar deste Ponto A para Ponto B nesta cena", E enquanto não é a vez deles simplesmente ficam parados esperando o momento de aparecem.
Flamengo, portanto, é um time monótono. Previsível. E até por isto destaques individuais são difíceis pois é como se mais da metade do potencial de cada um fosse sugado pela tosqueira tática do Tite.
Gerson por exemplo. O único, talvez, com "liberdade criativa" do time neste jogo. Não jogou nada. Ele pegava a bola e tentava cruzamentos inócuos para companheiros marcados pela linha de 5 do Amazonas. Ficava ciscando aqui e ali sem achar passes.
Pedro esperando sempre o cruzamento que ao menos veio dos pés do Viña, o melhor da partida.
Bruno Henrique marcando lateral e jogando distante do Pedro, tornando-se um ponta meia boca ao invés do ótimo segundo atacante que poderia ser.
De La Cruz sendo o motor do time. Trazendo a bola de lá para cá. E no ataque não conseguindo infiltrações pela total falta de movimentação do time.
Depois veio o segundo tempo. Placar diet de 1 a 0. Tite então mandou a velha tática de tirar os arcos e por mais flechas. Só que flechas imóveis não dá Tite.
Gabi entrou mostrando sua falta de ritmo mas ao menos alegrou a torcida com isto. Que teve 3 alegrias no jogo. Gol do Pedro, entrada do Gabi e término da partida.
Flamengo é um time com bons elementos individuais nas mãos de um cozinheiro ultrapassado. Como conquistar algo relevante assim? A não ser que haja uma mudança profunda repetiremos 2023 mas pelo menos com a taça do carioquinha nas mãos.