quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Pensatas Rubro-Negras

 

Salve, Buteco! Convenhamos, era para tudo isso ter acontecido em 2022. O script era basicamente o mesmo, porém o Flamengo teve sorte por Dorival estar disponível e conseguir desenvolver um trabalho tão bom em 6 meses. Já virou lugar-comum apontar a goleada sobre o Vélez Sarsfield em Buenos Aires, no dia 31 de agosto, como a última grande apresentação do Flamengo pelo critério qualidade de jogo.

Muitos fatores são mencionados como causadores da queda de rendimento, desde o afunilamento das copas até um suposto "teto" de Dorival Júnior, mas a verdade é que os mesmos fatores que atrapalharam todos os treinadores estrangeiros pós-Jorge Jesus também prejudicaram os trabalhos dos treinadores brasileiros do mesmo período - Rogério Ceni, Renato Portaluppi e o próprio Dorival Júnior. A diferença é que lidam melhor com a cultura brasileira e flamenga de conduzir o futebol.

Cheguei a chamar o Renato de "indigente tático". Hoje me arrependo. Uma coisa está atrelada à outra. Continuo achando que, de modo geral, falta repertório tático aos treinadores brasileiros, pela falta de formação, e inclusive acho que Renato é um "negacionista" dentro desse tema, mas por outro lado todos os brasileiros que dirigiram o Flamengo de Marcos Braz sofreram com os mesmos problemas que vitimaram os gringos - titularidades absolutas, jogadores insubstituíveis, idolatrias sem limite, veto para treinos matutinos e desenvoltura acrítica na noite carioca.

Exigir sofisticação tática perene de treinador brasileiro, dentro desse contexto, é injusto. Eles vieram para administrar a baderna. Além disso, todo mundo pode aprender e evoluir, inclusive na fase da terceira idade. Não nos tornemos etaristas e nem preconceituosos com os treinadores brasileiros. Como será que se sairiam no Flamengo dentro de uma gestão profissional?

Ainda assim, pefiro os treinadores estrangeiros, pela formação, muito embora ache que Dorival não deveria ter sido trocado. Pareceu um ato de coragem trocar um trabalho vencedor, sob a premisa de que chegou ao limite, inclusive na gestão do elenco. Todavia, o tempo se encarregou de mostrar que foi estupidez extrema contratar um modelo conceitual mantendo o método de "gestão" amador e antiprofissional que sabotou e destruiu o trabalho dos europeus anteriores. Nunca fez sentido contratar treinador estrangeiro com Marcos Braz dirigindo o futebol. Agora menos ainda. Pedir mais um europeu é o negacionismo de Renato com o sinal trocado.

Dentro desta mesma linha de raciocínio, não faz sentido avaliar se Jorge Sampaoli é ou não o "maior culpado" pelo momento do Flamengo. Com se afere quem é ou não "mais culpado"? O que me parece certo é que o treinador nunca teve a vida facilitada pelo vice-presidente de futebol, o que constitui, sem a menor sombra de dúvida, uma forte circunstância atenuante.

Acho que o Careca destruiu a Libertadores do Flamengo com suas decisões no segundo tempo em Assunção. O contexto era difícil, com vários jogadores aparentando insatisfação por sua manutenção no comando técnico do time, mas o nosso treinador argentino preferiu a omissão e manter quem caminhava em campo até tomar a virada.

Ao mesmo tempo, o Flamengo só está na final da Copa do Brasil e no G4 por causa de Jorge Sampaoli. Fosse outro o treinador, especialmente estrangeiro, o Flamengo estaria, no mínimo, na parte debaixo da tabela e teria sido eliminado pelo Fluminense. São as contradições da vida.

O trabalho tem defeitos claros, como a saída de bola indigente, a quantidade absurda de finalizações concedidas aos adversários e a dificuldade nível parto a fórceps para furar retrancas, mas ao mesmo tempo é preciso reconhecer que o Flamengo de 2023 só foi efetivamente competitivo sob a batuta de Jorge Sampaoli até o evento do soco, logo após a vitória no Estádio Independência sobre o Atlético Mineiro, em Belo Horizonte.

Pablo Hernández era parte da engrenagem e exercia importante papel, já que, além de haver recuperado fisicamente o time em meio a uma maratona de jogos, era o elo do treinador com o elenco, especialmente na parte da comunicação. A absurda agressão a Pedro inviabilizou a sua permanência e talvez tenha inviabilizado, a partir de então, o trabalho do chefe. Pelo menos pediu desculpas, aceitas pelo Queixada.

Mas trocar Sampaoli por quem? No post da segunda-feira retrasada, listei os nomes de treinadores disponíveis. Não tenho coragem de repeti-los. Não convém atrair energias negativas. Estamos entre a cruz e a espada, e à espera de um milagre de São Judas Tadeu contra o seu colega apóstolo São Paulo. E para quem está nessa situação, convém lembrar que o Careca não tem absolutamente nada a ver com o que aconteceu com Dorival (o Maioral). 

Todo mundo aqui é Flamengo, certo?

Como eu dizia, é complicado "medir responsabilidades", porém é certo que o elenco tem uma boa parcela de culpa. Ontem, nos comentários, ponderava que, no episódio da festa, comemorar aniversário é tão direito quanto cobrar o maior atleta do clube, que recebe salário de 7 dígitos mas não está jogando absolutamente nada, achando-se ainda no direito de ter uma profissão paralela.

Não é só ele (que não vem jogando nada), diga-se de passagem, mas ninguém haverá de negar que o principal atleta do clube é a maior referência e sua impostura um entrave para a evolução do time. Uma coisa é ter um hobby e atividades em momentos de folga; outra é transformar a carreira de futebol num bico, quando o Flamengo e sua torcida estão bancando as aventuras pseudo-artísticas. O mesmo raciocínio vale para a padaria uruguaia.

Outro dia me perguntaram o que eu faria se fosse o presidente. Respondi que, primeiramente, teria pago ao Mister o que ele pediu e fixado a multa rescisória com valor muito alto. Demitiria quem pediu premiação no dia da final do Mundial, mas jamais reporia as vagas com profissionais de qualidade duvidosa.

Jamais contrataria um crossfiteiro para ser preparador físico de um elenco estrelado e milionário e nunca tiraria do organograma do Departamento de Futebol profissionais da psicologia. Agregaria outras especialidades para avaliar o que os jogadores consomem e a qualidade do sono.

Treinos pela manhã seriam institucionais, cabendo ao treinador decidir quando ocorreriam em dupla jornada. E a montagem do elenco seguiria critérios técnicos, no padrão 2019/2020 (1ª janela). Sarrafo alto, scout e politicagem zero.

Não sei se ganharia alguma coisa. Falar é fácil, fazer são outros quinhentos. Mas pelo menos não haveria putaria.

Essas são as pensatas.

A palavra está com vocês.

Bom die SRa tod@s.

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Tocando o Foda-se

 

Salve, Buteco! Como bem resumiu o torcedor O Flamenguixxxtaᶜʳᶠ (@OFlamenguixxxta):

Supercopa ❌ Recopa ❌ Mundial ❌ Carioca ❌ Libertadores ❌ Brasileirão ❌ Copa do Brasil ⏳ Vaga na Libertadores 2024 ⏳ Jogadores subcelebridades ✅ Técnico incompetente ✅ Presidente omisso ✅ Vereador usando o clube ✅ Empresário enchendo o cu de $ ✅ Torcida feita de 🤡 ✅

Em algum momento o caldeirão vai explodir. Parece até que o nosso ilustríssimo presidente está apenas esperando acontecer.

Mas quando acontecer, espero pela Justiça Divina. Que todos paguem pelo que estão fazendo com o Flamengo.

Afinal de contas, quem brinca com fogo 🔥 não pode reclamar da queimadura.

A palavra está com vocês.

Bom FDe SRa tod@s.

sábado, 26 de agosto de 2023

Flamengo x Internacional

   

Campeonato Brasileiro/2023 - Série A - 21ª Rodada

Sábado, 26 
de Agosto de 2023, as 18:30h (USA ET 17:30h), no Estádio Jornalista Mário Filho ou "Maracanã", no Rio de Janeiro/RJ.


FLAMENGOMatheus CunhaWesleyFabríciBrunoLéPereire Ayrton Lucas; ThiagMaiaPulgaDArrascaetaLuíAraújoBrunHenrique e GabrieBarbosa. TécnicoJorgSampaoli.


Internacional: Keiller; Hugo Mallo, Igor Gomes, Nico Hernández e De Pena; Gabriel, Bruno Henrique, Matheus Dias e Maurício; Pedro Henrique e Luiz Adriano. Técnico: Lucho González (Interino).

Arbitragem: Edina Alves Batista (FIFA/SP), auxiliado pelos Assistentes 1 e 2 Bruno Boschilia (FIFA/PR) e Luiz Alberto Andrini Nogueira (SP)Quarto Árbitro: Alexandre Vargas Tavares de Jesus (RJ). Assessor: Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP). Árbitro de Vídeo (VAR): Wagner Reway (VAR-FIFA/PB). Assistentes VAR (AVAR) 1 e 2: Antonio Adriano de Oliveira (MA) e Elmo Alves Resende Cunha (GO). Observador de VAR: Ricardo Marques Ribeiro (MG).

Transmissão: Premiere (sistema pay-per-view).

 

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

O preço das más escolhas



@OficialSala12

“O bom treinador é aquele que adapta o jogo às características dos jogadores. Se tenho Modrić ou Kroos não posso esperar pressionar muito. Vou dar um exemplo: se tenho o Cristiano Ronaldo na frente, estudo com afinco como levar a bola até ele. Outro exemplo: no Real tenho o Vinícius que tem um motorzinho debaixo dos pés (risos). Eu seria um incapaz se não usasse o contra-ataque. Vejo treinadores que acham que o futebol é uma 'ciência', mas para mim é o jogo mais simples do mundo: você joga e se adapta de acordo com o que tem.”

- Carlo Ancelotti, entrevista a La Gazzetta dello Sport.


Em um ano que começou mal sendo batido por goleada no carioquinha, o elenco galáctico carrega bem mais frustrações que alegrias. A indigestão de futebol parece decidir por suas comissões técnicas usando o colón do reto e opta por técnicos posicionais, teimosos e ruins. À primeira vista não tem adequação com o elenco e à última vista também, mas saem levando quantias generosas como prêmio pela inadequação sob a alcunha de "multa".

Sampaoli, o maluco, é mais um destes. Não sabe extrair o melhor do elenco, pelo contrário, busca a subtração. Em um estilo de jogo antiquado, em que vemos o "posicional elástico", não há compactação e nem transição. Logo, como disse um jogador do Coritiba no intervalo da partida: "Acho que dará para reverter sim porque o Flamengo dá muita liberdade". Como um time que se quer competitivo em 2023 permite tantas finalizações do adversário por conceder tanta liberdade?

Porque na ideia do maluco está a recuperação da bola e a passagem rápida pro ataque. É um futebol semi-reativo. E quando se recupera a bola os jogadores já estão lá na frente. É a única conclusão que cheguei para esquema tão ordinário.

Fora a adoração completa pelo  jogador Gabriel. O Falso 10 que joga de Falso 9. Cada partida uma pior que a outra, a ponto de Bruno Henrique ir se colocando cada vez mais como o centroavante que o Flamengo não tem. Pedro, ainda que não jogue, é nosso artilheiro do ano e seus agentes hoje procuram por qualquer oferta. Flamengo é um clube de diretoria ruim. Paga bem, mas é omisso, não evolui como entidade, é cada vez mais tacanho e merece absolutamente todas as infelicidades deste ano e porvir enquanto durar o modo Landim de governança que precisa absolutamente de muito dinheiro para compensar as tamanhas lambanças.

Enfim, o técnico desvairado por culpa dele próprio terá uma semana inteira para treinar o elenco à sua feição derrotada. Teremos provavelmente um Flamengo disforme perante o Inter, com poucas finalizações próprias e muitas do adversário. E o sujeito andando para cá e para lá calculando o valor da multa a receber. 

E contra a decisão contra o São Paulo, franco-favorito, só espero que não nos faça passar mais vergonha que o previsível. 

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Túnel do Tempo: Flamengo x Internacional, pelo Campeonato Brasileiro, no Maracanã




Zico e Falcão antes do amistoso contra o Internacional
vencido pelo Flamengo no Maracanã por 4x2, em 2 de fevereiro de 1975
Os dois jamais se enfrentaram pelo certame nacional

Salve, Buteco! Agora que as semanas passam devagar e só podemos secar os adversários na Libertadores, resta-nos tentar encontrar forças para repetir uma das arrancadas históricas para a conquista do título brasileiro. Mas será que alguém acredita mesmo nisso? Pelo sim e pelo não, e também porque a vida segue e a derrota em Assunção está longe de ser a pior que já vivenciamos, vamos lembrar de algumas vitórias marcantes sobre o próximo adversário, o Colorado gaúcho, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro.

1) Flamengo 1x0 Internacional - Campeonato Brasileiro/1980


2) Flamengo 2x0 Internacional - Campeonato Brasileiro/1980


3) Flamengo 1x0 Internacional - Campeonato Brasileiro/1987


4) Flamengo 2x0 Internacional - Campeonato Brasileiro/1992


5) Flamengo 3x0 Internacional - Campeonato Brasileiro/1993


6) Flamengo 2x1 Internacional - Campeonato Brasileiro/2003


7) Flamengo 2x1 Internacional - Campeonato Brasileiro/2008


8) Flamengo 4x0 Internacional - Campeonato Brasileiro/2009




9) Flamengo 2x1 Internacional - Campeonato Brasileiro/2013


10) Flamengo 2x0 Internacional - Campeonato Brasileiro/2014


11) Flamengo 2x0 Internacional - Campeonato Brasileiro/2018


12) Flamengo 3x1 Internacional - Campeonato Brasileiro/2019


13) Flamengo 2x1 Internacional - Campeonato Brasileiro/2020


Na estatística geral, os dois clubes se enfrentaram por 107 vezes, com 39 vitórias coloradas, 37 rubro-negras e 31 empates. Pelo Campeonato Brasileiro, os gaúchos mantém a vantagem, tendo vencido por 25 vezes, perdido 23 e empatado 18; contudo, como mandante o Mais Querido tem 18 vitórias, 6 empates e 8 derrotas.

O Colorado deve sentir o desgaste da viagem de ida e volta a La Paz, e também por jogar a 3.600 msnm na capital boliviana. Sem vencer o clássico no Rio de Janeiro desde 2020, o Mais Querido tem a chance de quebrar o pequeno tabu, assim como a vantagem da semana livre para se preparar.

É hora de virar a chave.

A palavra está com vocês.

Bom die SRa tod@s.

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

No Alto da Glória e Sem Futebol

Foto: Gilvan de Souza (Flamengo)
 

Salve, Buteco! O Flamengo tem me deixado muito triste desde a eliminação para o Olimpia, nas oitavas de final da Libertadores. Até então, estava consciente do risco de fracasso, porém ainda alimentava a esperança de avanço na competição, ainda que aos trancos e barrancos. A derrota abriu um fosso de decepção e desalento. Está difícil escrever, pois mil pensamentos me vêem à cabeça, mas as palavras não aparecem na hora de digitar. 

Os conflitos internos só pioraram esse sentimento, já que o time parece ainda estar catando os cacos de todos esses eventos danosos. Sampaoli, que vem sendo muito sincero nas entrevistas pós-jogo, bem mais do que a média dos treinadores do Flamengo, disse outro dia que vem se adaptando à forma dos jogadores jogarem, tanto que seus times anteriores jogavam de maneira bem diferente do atual.

Ao mesmo tempo, o treinador tem destacado sua prerrogativa de montar o sistema de jogo. A imprensa vem fazendo um escarcéu em torno do que considera uma contradição. Não acho que o treinador esteja sendo contraditório no discurso, mas ao mesmo tempo me pergunto se vem sendo autêntico e fiel às ideias nas quais acredita, desde a escalação até o sistema tático.

No jogo de ontem, o Flamengo teve oportunidade de descer para o vestiário com uma vantagem maior do que só um gol, mas mesmo o primeiro tempo não chegou a me agradar. Mais uma vez, vi um jogo de "trocação", com o adversário finalizando bastante à nossa meta. Jogo de posição sempre envolveu controle, tudo o que o Flamengo não vem conseguindo ter sobre os seus adversários.

O segundo tempo me lembrou muito a etapa final no Defensores del Chaco, o que talvez tenha potencializado a minha tristeza com o time. Não vejo evolução e estou cada vez mais descrente na possibilidade dos "Heróis de Lima" serem encaixados em um time competitivo. 

Será que Sampaoli acredita mesmo que essa seja a solução ideal ou está gerenciando, à moda brasileira, o conflagrado ambiente interno rubro-negro? Difícil acreditar em um time confiante e unido nesse cenário. Mais difícil ainda é entender a contratação de treinador com filosofia europeia autoral para dirigir o time como se fosse um boleiro tupiniquim.

O certo é que, mais uma vez como visitante, o Flamengo sem alma, e sobretudo desalmado no tratamento dispensado aos seus torcedores, foi amassado nos 45 minutos finais por uma equipe mais física, porém bem menos técnica. Em 2023, os adversários estão muito melhor preparados, física e taticamente, diminuindo a distância que o talento do elenco rubro-negro outrora proporcionava. O aparente descontrole do extracampo de algumas peças importantes torna o cenário ainda mais instável.

Durante o final de semana, em um grupo de WhatsApp que integro com amigos queridos, debatemos eventual sucessão do Careca. Afinal, foi ele próprio que afirmou, na coletiva pós-jogo de quarta-feira, que "aqui (no Flamengo) um mês é como se fosse um ano" e que não sabia se ainda estará no clube quando se iniciarem as finais da Copa do Brasil.

Substituí-lo não seria uma tarefa simples. Rogério Ceni aparece como o nome mais cotado e mais estável dentre outros como Cuca, Mano Menezes, Wagner Mancini, Zé Ricardo, Jorginho, Odair Hellmann... Logo se vê o tamanho do problema. É uma lista depressiva de treinadores livres no mercado. Nossa Diretoria nos meteu em um buraco profundo.

Há ainda os que falam em Tite, como se houvesse a mínima possibilidade de ele aceitar, mas imagino que também devam acreditar no Coelhinho da Páscoa, no Papai Noel e na gestão Braz. São os amantes do folclore.

Restam os estrangeiros, seus sistemas autorais e sua cultura tática menos propensa ao conforto das nossas estrelas. Uns nomes mais, outros menos flexíveis ou próximos ao estilo preferido do elenco. O Flamengo é campeão mundial hegemônico no esporte de rodar em círculos.

Enfim, o Mais Querido alcançou os três pontos no Alto da Glória, porém mais uma vez não apresentou um cisco de futebol. 

Esse segundo semestre será bem longo...

***

Segundo o Estado de S. Paulo, o Supremo Tribunal Federal "está a um voto de liberar juízes para julgarem ações de clientes de escritórios de parentes." Ao ler essa notícia ontem pela manhã, subitamente me lembrei das liminares obtidas pelo Vasco da Gama para jogar no Maracanã no contexto bem descrito pelo (ótimo) jornalista Rodrigo Mattos em dois tuites (1 e 2): 


Gramado do Maracanã destruído e quem será prejudicado
é o Fluminense que tem jogo decisivo contra o Olímpia.
Flu que é um dos “síndicos”, isto é, quem cuida, administra
e isso é visto como coisa de otário no Brasil. Esperto é
o que não faz nada por anos e se aproveita na boa
290
2.491
Maracanã foi largado por todos desde 2016, Estado,
Odebrecht, rio-2016. Flamengo e depois Fluminense
assumiram a gestão do estádio e o botaram de pé, é a real.
Enquanto isso, o Vasco se omitiu por todos esses anos.
Quando o estádio se viabilizou, passou a exigir direitos iguais
16,2 mil
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O Brasil é uma sociedade decadente na ética e na moral. A cúpula dos três poderes, há tempos, vem sendo o espelho dessa degeneração.

***

Meus pêsames às famílias e aos amigos dos torcedores do Corinthians mortos no desastre rodoviário neste último final de semana. Que os falecidos descansem em paz e os sobreviventes tenham plena recuperação de seus ferimentos.


***

A palavra está com vocês.

Bom die SRa tod@s.