sexta-feira, 3 de março de 2023

Alfarrábios do Melo

Saudações flamengas a todos,

A frustrante noite de terça-feira passada confirmou uma percepção que já se ensaiava desde o ano passado, concentrada no opaco desempenho do goleiro Santos em cobranças de penalidades, o que chega inclusive a reviver o traumático fantasma do ocorrido em 2017 (“siga seu coração”).

Mas nem sempre foi assim.

Abaixo, segue um compilado das decisões de pênaltis de que Santos participou em seu clube anterior e na seleção brasileira olímpica, com um desempenho bastante diferente, como se pode observar.

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CEARÁ 1-1 ATHLÉTICO/PR, Castelão, Fortaleza/CE

Copa do Brasil 2018, Terceira Fase

Pênaltis: Ceará 5-6 Athlético/PR, defendeu uma cobrança

 

ATHLÉTICO/PR 0-1 BAHIA, Arena da Baixada, Curitiba/PR

Copa Sul-Americana 2018, Quartas de Final

Pênaltis: Athlético/PR 4-1 Bahia, defendeu uma cobrança

 

ATHLÉTICO/PR 1-1 JUNIOR-COL, Arena da Baixada, Curitiba/PR

Copa Sul-Americana 2018, Final

Pênaltis: Athlético/PR 4-3 Junior-COL, não defendeu pênaltis

 

FLAMENGO 1-1 ATHLÉTICO/PR, Maracanã, Rio de Janeiro/RJ

Copa do Brasil 2019, Quartas de Final

Pênaltis: Flamengo 1-3 Athlético/PR, defendeu duas cobranças

 

ATHLÉTICO/PR 2-0 GRÊMIO, Arena da Baixada, Curitiba/PR

Copa do Brasil 2019, Semifinal

Pênaltis: Athlético/PR 5-4 Grêmio, defendeu uma cobrança

 

BRASIL 0-0 MÉXICO, Estádio Kashima, Kashima-JAP

Jogos Olímpicos 2021, Semifinal

Pênaltis: Brasil 4-1 México, defendeu uma cobrança

 

ATHLÉTICO/PR 2-1 LONDRINA, Arena da Baixada, Curitiba/PR

Campeonato Paranaense 2022, Semifinal

Pênaltis: Athlético/PR 4-2 Londrina, defendeu uma cobrança

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Alem disso, segundo o GE, Santos defendeu 16 de 69 pênaltis (com outros 9 indo fora/na trave), entre cobranças em tempo normal e decisões, o que traz um índice de 1 pênalti defendido a cada 4,3 cobrados em sua meta.

Talvez seja interessante investigar tamanha discrepância de desempenho.

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Amigos flamengos, hoje é dia de celebrar os 70 anos daquele que é o maior ídolo, maior referência, maior nome dentre todos os que dedicaram sua vida às cores flamengas. Sete décadas de uma existência permeada pelo mais vívido e sanguíneo rubronegrismo.

Vida Longa ao Rei!