quinta-feira, 26 de maio de 2022

Problemas e Solução



Como em tudo na vida é fácil apontar os problemas individuais, coletivos, processuais de qualquer tipo de pessoa, física ou jurídica. Porque todos erram, todos são falhos, mas uns erram ou acertam mais que os outros, por competência, sorte, qualidade, determinação, coragem, enfim, por vários fatores, incluindo qualidades negativas como canalhice, mentira, enganação e violência, que invariavelmente são determinantes pela maior quantidade de erros. Todas as qualidades humanas ao final de contas servem a um propósito construtivo, neutro ou destrutivo. Onde estamos neste caminho longo e turbulento? Através de nossas ações (ou falta de) sendo vistos de forma positiva, negativa ou neutra pelos outros, com intensidade maior à medida que são diretamente impactados por elas. 

E nós, torcedores do Flamengo onde estamos nesta? Sendo impactados pelas ações da gestão de futebol sob a responsabilidade do Rodolfo Landim, reeleito sem plano de governo para este triênio pelos "donos do Flamengo", os sócios proprietários. 

Quais nossas opções enquanto torcedores apesar desta gestão? Reclamar muito nas redes sociais? Vaiar e ofender dirigentes, técnico e jogadores nos estádios em jogos do Flamengo? Ir reclamar na Gávea, no CT, onde estes dirigentes estão reunidos? Onde jogadores e comissão técnicas estão reunidos? Tudo é possível, e como tudo na vida há um propósito para elas, que seria chamar a atenção dos responsáveis para a insatisfação crescente da torcida, mas seriam estas ações adequadas? 

A torcida ao mostrar insatisfação ao final do último jogo ainda que o Flamengo tenha obtido uma boa classificação na fase de grupo de uma Libertadores, foi exagerado, destemperado, ou a torcida do Flamengo ficou mais exigente pelo potencial técnico observado em 2019 e que anseia repetir? Afinal, o clube hoje teria condições financeiras de repeti-lo, porém, como vemos, não tem as condições administrativas mínimas necessárias. Continua gerindo amadoristicamente um futebol profissional, pois, afinal de contas, é um clube social, e como tal, politicamente, é preciso agradar os ditos "sócios proprietários" que ficam felizes de participar de forma amadora e ineficaz um pouco que seja do background do futebol. 

Portanto, na minha opinião, o "Fora Braz" por hora gritado não serve para nada. Pois o modelo de gestão de futebol continuará o mesmo. Amador e disruptivo. Iriam substituir o Braz por outro amador. E como os critérios do Landim na gestão do clube são usualmente péssimos, teríamos um Braz 2.0 ainda pior que o original. Logo, a torcida deveria exigir a contratação de uma Direção Técnica Profissional de Futebol, qualificada e reconhecida, a qual, creio, teria que ser buscada e convencida no exterior. Problema que todo profissional sabe que clube social é uma usina de problemas advindos de decisões catastróficas e suspeitas, e a cada eleição a cabeça da Hidra muda. O que chego a conclusão que a verdadeira exigência seria a separação do Social do Futebol e a transformação do Futebol em empresa, com metas específicas e livre da repugnante e danosa presença de associados em sua gestão.