sexta-feira, 6 de maio de 2022

Alfarrábios do Melo



Saudações flamengas a todos,

Após mais uma atuação frustrante de uma equipe que simplesmente não consegue funcionar nas mãos do Mister Sousa, que se fosse nascido do lado de cá do Atlântico já teria sido enxotado a pontapés de seu posto pelas redes sociais, e diante de mais uma baciada de jogadores lesionados que, sabe-se lá quando irão retornar, e, se e quando voltarem, estarão de todo curados (Pedro, que foi liberado precisando fazer artroscopia, Fabrício Bruno, que quase foi a campo mesmo com os ligamentos do pé arrebentados, Gustavo Henrique, que foi liberado, jogou e voltou a sentir lesão, e agora Pablo, que voltou rápido, fez dois ou três jogos e está de volta ao estaleiro, que o digam), não tenho muito a dizer ou a rabiscar nas próximas linhas, eivado que estou de um sentimento de raiva, impotência e desânimo.

Mas, como a proposta é basicamente falar de aspectos históricos, não vou me furtar a deixar alguma coisa para reflexão.

Muita gente, especialmente os mais novos, sempre demonstrou dificuldade para entender os motivos pelos quais o Flamengo, em menos de 15 anos, deixou de ser a maior potência futebolística do País e um dos principais clubes da América do Sul, uma máquina de fazer dinheiro, para assumir uma expressão ordinária, coadjuvante, celeiro de jogadores vendidos a preço de banana para outros clubes locais e contumaz frequentador da parte de baixo da tabela, amealhando goleadas e vexames. Muitos não entendem 1994/1995 depois de 1981.

Pois. Começou mais ou menos do jeito que está acontecendo agora.

Boa semana a todos.