Saudações flamengas a todos,

Rápido parêntese para enaltecer
nosso freguês. Apanhou dos dois lados da Dutra e saiu de campo embevecido com a
“grande atuação”, a melhor do ano segundo o corintiano Casagrande. Sua torcida,
enternecida por ter jogado como nunca e perdido como sempre, explodiu em
aplausos ao estrilar do frustrado apito final. Nosso freguês está ficando
disciplinado. Como diria o rubro-negro Benito di Paula, "tudo está no seu lugar, graças a Deus, graças a Deus".

Despeço-me com uma
constatação inevitável. Mais do que otimista com a vinda de Jesus, Manuel,
Quincas e mais uma penca de apóstolos, anima-me, de fato, que o Flamengo tenha
se desvencilhado dessa sombra anímica que atendia pelo nome de Abel Braga.
Elemento de dissensão e tensão, que mais do que um trabalho medíocre, oferecia uma
densa, impenetrável e turva atmosfera de confronto que se revestia de trava, de
obstáculo e, ao se desvanecer, clareia e abre todo um horizonte a se espraiar em
um porvir que pode, sim, fazer sorrir a nossa ansiosa Nação. Nunca estivemos
tão perto. Será esse ano. Terá que ser.
Fico por aqui. Boa semana
a todos.