terça-feira, 28 de maio de 2019

Vitória de Pirro


SRN, Buteco.


Quando o juiz apitou aquele pênalti, tivemos a certeza de que estava acabado.

 Iriamos perder 3 pontos para o Atlético PR. Ou melhor, para os reservas do Atlético PR.

Que vem a ser um time temível dentro de casa na grama sintética, mas presa relativamente fácil quando joga fora de seus domínios .

Viria a pirraça derradeira.A troca de seis por meia duzia de Pará por Rodinei. A estapafúrdia troca de Gabriel por Lincoln. A criminosa saída de Piris por Vitinho, improvisando de volante o portentoso Pião da casa própria.

E, claro, como insulto final, deixar no banco o maior investimento do clube em todos os tempos, mesmo com o time perdendo .

Aí veio o imponderável, o sobrenatural.

Mesmo sem jogar nada, aconteceu a virada.Que, se naquele momento foi épica, desafogando o coração do torcedor, nos trouxe de volta a realidade, passada a fugaz alegria.

Abelossaurus continua lá.

Na coletiva, choro e a inaceitável mistura de sua tragédia pessoal na vida profissional.

Citou o nome de um clube useiro e vezeiro de manobras jurídicas extra campo para modificar resultados esportivos como “formador do meu carater”.

Disse textualmente que “o meu grupo precisa de mim”

E, por fim, disse que o jovem (e bom) treinador adversário agiu de forma correta ao recuar o time porque era “isso mesmo que eu faria” (No mesmo momento, na coletiva ao lado, Tiago Nunes declara que “errou ao recuar o time e chamar o Flamengo pra cima...”

Abelossaurus é uma mistura perigosa de incapacidade laboral, problemas pessoais mal resolvidos e ego inflado.

Tudo isso apoiado por jornalistas chapa branca que vivem da desgraça do clube.

E a direção do clube?

Nesse momento, observa impassível e inerte essa situação.


"Diego tá pedindo passagem"