terça-feira, 6 de março de 2018

Evolução?


SRN, buteco

A algum tempo atrás, até 2012, pra ser mais preciso, era sonho, desejo de todo torcedor que o Flamengo fosse administrado de forma profissional, empresarial.

Gastos racionais, despesas em ordem, renegociação e pagamento de dívidas, salários em dia.

Choque de gestão, me lembro.
Esse era o termo que se adotou para o tão sonhado processo de reestruturação

E ele veio, o tal choque de gestão.

Dividas foram pagas, salários nunca mais se atrasaram.
O terreno de vargem grande, adquirido na gestão Geroge Helal, foi transformado de matagal em um CT plenamente funcional, com  equipamentos modernos.
O clube se modernizou, se reestruturou, se capitalizou.

Só que essas benesses, essas melhorias, não conseguem se converter em desempenho esportivo.
Porque o Flamengo, combativo, guerreiro, inconformado com a derrota, que se revolta com o medíocre, hoje perdeu sua alma.

Se transformou num clube frio, blasé.

Que é desprezado pela imprensa que depende dele para viver e nada faz.

Que é prejudicado dentro de campo e assiste impassível a torpe inversão da narrativa, se transformando em beneficiado

Que assiste impassível a escalação de jogadores de medíocres em detrimento de outros melhores.

Que possui uma miríade de diretores a cuidar do futebol do clube, mas a sensação de barco à deriva é gritante.

Que possui um presidente  onipresente na mídia, com intenções possivelmente divergente do interesse do Flamengo.

O Flamengo  se modernizou, mas não gosto do que o clube se tornou

Se tornou um clube pobre.

Tão pobre, mas tão pobre, que só sobrou dinheiro