sábado, 11 de novembro de 2017

Como será o amanhã?


Postei outro dia no Twitter minha lista com as dispensas do elenco para 2018. Boa parte dela é composta com aqueles nomes que todos já conhecem e com quem a paciência já se esgotou: Alex Muralha, César, Rafael Vaz, Márcio Araújo, Mancuello, Darío Conca, Matheus Sávio, Gabriel e Felipe Vizeu. Talvez o último pudesse ficar como opção mas acredito que possa se desenvolver mais como titular em uma equipe menor. Acontece que aí vai quase um terço do plantel rubro-negro que precisaria, então, ser reforçado e, ao contrário do que tudo indica, o dinheiro não será tão abundante.

Sendo assim, para contratar bem, para trazer jogadores capazes de elevar o nível do nosso time, precisaríamos negociar algum ou alguns dos nossos que tenham mais mercado. Hoje, no elenco, vejo apenas quatro nessa condição: Arão, Éverton, Trauco e Cuéllar. Pelo colombiano, eu faria todo o esforço para mantê-lo. Os outros três são negociáveis para mim. Até mesmo o queridinho Éverton, motorzinho e líder de assistências da equipe.

Foto: Gilvan de Souza
Gosto do camisa 22. Tirando o evento do Bonde da Stella e a pouca vontade em ser improvisado na lateral esquerda, ele é um dos poucos que se doa em campo sempre que joga. A questão é que é um jogador pouco inteligente. Se não fosse, não estaria no Flamengo e, sim, em algum canto da Europa. Seria um ótimo jogador para compor elenco, não titular absoluto no Flamengo dos meus sonhos para o próximo ano. Por uma boa proposta, deixá-lo-ia ir e o mesmo vale para os outros dois.

No caminho contrário, entendo que precisamos de reforços para alguns setores. Na minha ordem de prioridade, seriam um atacante de lado que faça gols e um volante nível A, um zagueiro veloz que jogue preferencialmente pelo lado esquerdo e laterais para os dois flancos. No caso do Guerrero ser punido pelo caso de doping, essa passa ser a primeira necessidade.


Antes disso tudo, precisamos nos preocupar com essa reta final de ano. Quatro jogos nos separam de um título continental que, se não apagariam o vexame, salvariam um ano que se encaminha para ser uma tragédia dada a expectativa criada no seu início. Além disso, nas cinco rodadas que faltam pelo Campeonato Brasileiro, temos três partidas bastante complicadas contra os três paulistas. Amanhã, confronto direto por vaga na fase de grupos da Libertadores. Há muito tempo não vencemos um paulista lá, bem que esse jejum pode ser encerrado, hein?!