terça-feira, 31 de outubro de 2017

Gol: Modo de usar



SRN, Buteco!  

Nas últimas semanas do nosso sofrimento favorito,  assistir e torcer pelo Flamengo , cada vez mais se tem a impressão que,para marcar um gol, o time tem uma dificuldade intelectual e física equivalente a resolver o Teorema de Fermat enquanto enche uma laje de concreto . 

É um festival de passes e decisões erradas, seguidas de corretora infrutífera pelos lados e cruzamentos à esmo para a área adversária.  

Sim, estou ciente do aparente paradoxo de reclamar da produção de gols do time que mais os marcou no ano. 

Acontece que,se em vários jogos houve fartura(Chapecoense que o diga...) em outros tantos, em geral contra times da parte de cima da tabela, falta poder de decisão.  

Perdem- se vitórias, pontos e campeonatos.  

Não dá pra dizer que falte quem arme jogadas pelo meio campo. Apesar da fase ruim, Diego quase sempre consegue algum bom passe.Everton Ribeiro, em condições fisicas precárias, também tem alguns lampejos e cria algumas situações.Até mesmo Arão, quando desperta de seu sono profundo, consegue produzir algo. 

É sabido que o comandante de ataque ,r bom jogador,, sem duvida alguma,  gosta do jogo mais fora da area, não é atacante fixo por excelência, não rende bem como referencia dentro da àrea. 
Prefere tabelar,  segurar o jogo e esperar que venha alguém a lhe ajudar, a descobrir espaços pelos lados do campo. 

E aí  começa o martírio: TODOS os atacantes de lado do atual elenco sofrem de sérias limitações de capacidade mental, e talvez algum atraso cognitivo, como não diferenciar a perna esquerda da direita . 

Os ataques do time são assassinados pelos pontas  que  em alguns casos correm destrambelhados até chegar a linha de fundo e ficar sem espaço para mais nada.Em outros casos, entram pelo meio da area e fazem passes que desafiam a as noções de tempo e espaço, tentando algo semelhante ao tiro em curva do filme " O Procurado" (Isso aqui, ó: https://www.youtube.com/watch?v=BWN3TZQ8NL8 ). 

Existem outros fatores que potencializam e expõe ainda mais a deficiência do ataque . 

O desleixo de Vizeu e Geuvanio. E a inacreditável improvisação de Paquetá como centroavante.  

Com todos esses elementos, temos um ataque que produz muito quando já não é necessário, quando jogos estão definidos.  

E falta definição e poder de decisão em jogos grandes.