sexta-feira, 16 de junho de 2017

Notas Rubro-Negras









Irmãos rubro-negros,


Mengão estreou com vitória na Ilha do Urubu, interrompendo uma incômoda sequência de resultados ruins.

Esse estádio nos será muito útil.

Acho apenas o seguinte: tanto a diretoria como a torcida precisam ajudar a fazer a Ilha do Urubu acontecer.

Da parte da diretoria, reduzir um pouco o preço dos ingressos e, se possível, tornar o Setor Norte um local verdadeiramente popular.

Da parte da torcida, notadamente das organizadas, deixarem a vaidade de lado e se unirem, cantando juntas pelo Mengo.

Talvez fosse recomendável deslocar alguma delas para o Setor Leste, ajudando a incendiar esse setor.

De todo modo, a diretoria está de parabéns. Realizou um trabalho primoroso de concepção, execução e organização.

Parabéns, em especial, ao Rafael Strauch, que coordenou todo o processo relacionado à Ilha do Urubu e tem a minha sincera gratidão. Palmas de pé!

Parabéns também à torcida rubro-negra, que se comportou de maneira exemplar, empurrando o time e manifestando-se sempre com intensidade, mas sem desrespeitar as regras e tornando a proximidade do campo não um fator de perigo, mas de enorme vantagem para o Flamengo.



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Eu iria nesta coluna tecer algumas considerações sobre as opções do Zé Ricardo.

Todavia, não vou entediá-los com isso.

O Flamengo venceu e eu quero comemorar a vitória na estreia da Ilha do Urubu. Hoje eu não quero cornetar.

Me permito, porém, uma crítica. 

Convicção e conservadorismo são uma coisa; obsessão com esquema ou jogador que não rende já é teimosia e panela.

Ontem, o Márcio Araújo estava todo serelepe, aparecendo no setor ofensivo, até na ponta esquerda.

Há alguma razão lógica para isso?

Para quem gosta de números, o Cuéllar errou apenas um passe e efetuou seis desarmes, o mesmo número do Márcio Araújo em todo o Campeonato Brasileiro. O Márcio Araújo, por sua vez, errou seis passes e fez apenas um desarme.

"Mas é porque ele antecipa bem as jogadas".  

Será?

Eu não acho que o Cuéllar seja a última garrafa d'água do deserto. Longe disso. Talvez ele não cumpra as orientações que lhe determina o treinador e por isso seja preterido.

Mas o Arão por um acaso cumpre? O Willian Arão não joga um futebol de qualidade há meses. E por que gozou da titularidade absoluta durante todo esse tempo?

Não fosse a torcida esperneando, provavelmente estaria em campo na quarta-feira.

Mas como eu disse, não me alongarei sobre o Zé Ricardo.

Que ele mostre a qualidade do seu trabalho, conquistando as vitórias e os títulos de que necessitamos.

Eu creio, porém, que após mais de um ano de trabalho, era para os resultados serem muito melhores. Nem falo das atuações ruins.

Na minha opinião, jogando bem ou não, o Flamengo precisa de vitórias. E elas escassearam bastante, infelizmente.

Então, Zé Ricardo, mostre-nos a correção dos seus conceitos e opções vencendo os jogos e conquistando títulos.

Ninguém torce mais pelo seu sucesso do que a Nação Rubro-Negra. Seu sucesso é o sucesso do Flamengo.

Tenho certeza de que, com vitórias e títulos, a torcida do Mengão o aplaudirá de pé e você será carregado nos ombros pelo povo rubro-negro.






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Domingo tem Fla-Flu no Maracanã.

É jogo para confirmar a retomada das vitórias.

Nenhum resultado que não seja a vitória será bom.

O Flamengo já tem a sua cota de tropeços e precisa recuperar-se do prejuízo.

Empate é uma porcaria, mesmo sendo clássico.

Empate, no caso do Flamengo, dentro ou fora de casa, só é bom resultado se redundar em título ou classificação para a fase seguinte em torneio mata-mata. No mais, sempre será ruim.

Ainda mais num campeonato longo como o Brasileiro, em que a vitória vale três pontos.

Quem se satisfaz com empate não chega a lugar algum.

A obsessão, portanto, deve ser pelas vitórias.

E que ela venha no domingo!







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Abraços e Saudações Rubro-Negras.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.