quinta-feira, 13 de abril de 2017

Flamengo 2 x 1 CAP. Enfim, disposição.

E, finalmente, o Flamengo voltou a vencer. Na hora certa. Na terceira partida do primeiro turno da Libertadores, o fazendo ser líder do grupo com 6 pontos. Começando com a ajuda de São Judas Tadeu que, ao remover Mancuello da partida por problemas de saúde, permitiu ao Zé Ricardo um lampejo de criatividade ao deslocar Trauco em seu lugar, colocando Renê como lateral-esquerdo. 

Fiquei realmente surpreso com o time em campo de início. Tal a expectativa baixa em relação ao lugar-comum tático de time treinado pelo Zé Ricardo. Ele desta vez fez o Trauco ficar mais centralizado e adiantou o Diego para que, enfim, Guerrero tivesse uma companhia ao lado, em uma espécie de 4-4-2. Certo que ficou um buraco na parte ofensiva do lado esquerdo. Renê não se atrevia a avançar por ali, até porque tinha que conter o avanço pelas laterais do bom time, mesmo que desfalcado do CAP, que tinha uma recomposição defensiva e compactação "de almanaque". 

E o Flamengo começou deslanchando. Em boa atuação de Gabriel o setor direito do ataque do Flamengo era uma força da natureza. As jogadas fluíam por ali, o que, certamente, não era o esperado pelo CAP, pois Diego partia sempre de diagonal do centro para lá. Pará ficava mais atrás. Arão, em excelente partida, fazia o vai-e-vem, sempre muito focado.

E foi em um ótimo passe do Trauco ao Guerrero que o Flamengo fez seu primeiro gol. Em jogada isolada, entre os zagueiros, Guerrero domina a bola e faz um gol de centroavante raçudo logo no começo. Maravilha. Torcida em festa. Flamengo jogava com exuberância, logo depois gol do Diego em belo chute de jogada tramada pela direita, depois chute no travessão, enfim o Flamengo, , entrava em campo com a qualidade e força que a torcida anseia.

Com os dois gols Flamengo ficou mais calmo, e as jogadas pararam de fluir. CAP também encaixou a marcação pelo lado direito, marcando Gabriel mais em cima. A se notar também a dupla segura e consistente na nossa zaga, formada pelo Rever e Donatti (enfim titular).

Veio o segundo tempo, Flamengo sem muito ímpeto ofensivo, como é característico no esquema do Zé Ricardo quando o time está em vantagem, e o Atletico PR diminuiu após bela jogada tramada pela direita, após falha de Renê na cobertura. Flamengo continuou seu jogo tático, esperando o CAP e deixando seus laterais mais atrás. E aí Zé Ricardo tira Gabriel e coloca Cirino. Ele, o perseguido. E a torcida empolgou. Gritou o nome do Cirino como se fosse um craque recém-contratado. O jogador se empolgou e fez boas jogadas pela direita, fazendo com que o Atletico PR cuidasse mais de sua defesa. Quase marcou um gol que o consagraria.

E a torcida que fez uma bela festa, com direito a mosaico empolgante com gol de Zico, saiu do estádio feliz mas preocupada com a lesão de Diego no joelho após dividida.

Enfim, Libertadores é isto. Guerra e disputa por pontos e vitórias. E hoje o Flamengo se apresentou dignamente.