sábado, 4 de março de 2017

Para que tá feio, 'migo!

Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Há pessoas que não tem noção. Em qualquer aspecto. Falta a elas um mínimo de senso de convivência social. Tem aquele que ouve música alta nos coletivos públicos, esquece que pode usar um fone de ouvido. Tem aquele que estaciona seu carro em vaga reservada sem ter qualquer deficiência física. Tem o outro que para em fila dupla para buscar seu filho na escola, tem o que tranca o cruzamento no estacionamento. E tem o presidente do Botafogo.

Carlos Eduardo Pereira assumiu a presidência alvinegra em 2015, recebendo o terrível legado deixado pelo seu predecessor Maurício Assumpção, não apenas financeiro mas técnico. Se dentro do campo, o seu trabalho tem sido até surpreendente, com um acesso tranquilo e uma campanha fantástica no Brasileiro do ano passado, alcançando uma inimaginável vaga para a Libertadores, fora dele é uma tragédia. Principalmente no que diz respeito ao relacionamento com os "co-irmãos".

No mais recente evento, uma coleção de atropelos. Depois do incidente nos arredores do Engenhão no último confronto entre Flamengo e Botafogo, com briga entre bandidos travestidos de torcedores seguida de morte de um deles, foi uma declaração infeliz atrás de outra, um ato idiota atrás de outro. Não preciso nem citá-los, foram amplamente divulgados pela imprensa nos últimos dias. CEP conseguiu a proeza de se transformar em unanimidade negativa, todos, até seu "espelho" Eurico Miranda e o presidente da FERJ Rubens Lopes repreenderam o pupilo em público.

Parece que lhe falta alguém próximo que chegue para ele e fale:





E amanhã temos a decisão da outrora charmosa Taça Guanabara. A desse ano não vale absolutamente nada além do troféu. A discussão, desde quarta-feira da semana passada, era se deveríamos ir a campo com titulares ou reservas. Minha opinião mesmo sobre o assunto já variou entre os dois extremos. Hoje, sou a favor de escalar os melhores que estiverem em condições. Temos um departamento no clube que tem todos os recursos para avaliar se um jogador está bem para ir para uma partida, qual o risco de lesão muscular, esse tipo de dado. Claro, como um esporte de contato, sempre corremos o risco de uma lesão que pode desfalcar a equipe para a competição que realmente importa, pelo menos nesse primeiro semestre. No próximo dia 8 estreamos na Libertadores com um elenco que tem reais condições de conquistar o bicampeonato continental.

Foto: Agência O Dia

Enfim... parece que vamos de titulares, de acordo com o que disse o Zé Ricardo. Que o título empolgue ainda mais time e torcida para a volta ao Maior do Mundo!