quarta-feira, 23 de março de 2016

Seguindo em frente


Muitos de nós consideramos que o Estadual deve servir de laboratório para a formação de um time competitivo, a fim de disputar com reais chances de ganhar as demais competições da temporada;

Muitos de nós, contraditoriamente, também não aceitamos uma participação pífia no mesmo campeonato e planejamentos anuais podem ser desfeitos em consequência, chocando-se de frente com o treinador de plantão para não fugir do modelo renitente que impera no futebol de resultados imediatos;

Contraditório? Sim, de acordo com o padrão emocional que privilegia a pontuação na tabela, mas não há como fazer uma série de experiências sem obter resultados negativos, que levam a outros testes em busca da excelência pretendida;

É preciso frieza entre uma partida, boa ou ruim, e outra para analisar a atual fase vivida sob o comando de Muricy Ramalho com o período anterior, encerrado em dezembro de 2015 para verificar com bastante clareza que o time avançou em padrão de jogo e comprometimento, embora menos que o esperado, tendo sido derrotado apenas duas vezes até aqui nos compromissos realizados no ano;

A derrota para o Confiança, em Sergipe, foi um ponto fora da curva perfeitamente reversível no jogo de volta. Aliás, criou-se uma situação surreal no tempo que dura uma semana pois, na quarta-feira passada, jogamos pela Copa do Brasil, no domingo pelo Carioca e hoje entraremos em campo valendo pela Primeira Liga. Esdrúxulo, não?

E o palco da partida de logo mais é dos mais simpáticos, o estádio municipal de Juiz de Fora a 180 km do Rio de Janeiro, e que tem a capacidade para 32 mil torcedores sentados sobre arquibancadas cortadas sob medida no sinuoso relevo de Minas Gerais;

O Mário Helênio oferece ainda duas gratas recordações. Uma delas é a vitória sobre o Argentino Juniors por 3 a 1, em 30 Out 88, e outra é a despedida do mito Zico, em 02 Dez 89, quando o Flamengo goleou o Fluminense por 5 a 0, tendo o Galo marcado o primeiro gol da partida de mão, ops...de falta, que para ele nada mais era do que um penalti longo.

SRN!