sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Notas Rubro-Negras






Irmãos rubro-negros,


parece que o Flamengo realmente tem se esforçado para mudar a mentalidade que durante anos contaminou o ambiente do clube. 

Decerto é muito cedo para que se avalie adequadamente este início de trabalho do Muricy e da diretoria reeleita.

O ano, porém, começou com boas notícias, como a aquisição de tecnologia de ponta para assessoramento do trabalho da comissão técnica e dos atletas; a construção do Centro de Treinamento dos profissionais; e, pasmem, o ritmo de treinos desenvolvido em pleno carnaval. Inacreditável.

Existem, ainda, algumas indagações a merecer resposta, como a contratação de um ou dois zagueiros, os patrocínios não fechados e a definição do estádio para o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil.

Aliás, essa questão do estádio foi alvo de um comentário bastante assertivo do Muricy, que opinou favoravelmente a que o clube decida logo por uma casa, mesmo que seja em Volta Redonda.






Eu acredito que o ideal seria um estádio na Gávea ou na Ilha.

A Gávea já tem quase toda a estrutura: campo em excelente condições e vestiários de qualidade, restando apenas subir as arquibancadas que receberão adequadamente o povo rubro-negro.

Além do nosso primeiro Tricampeonato Carioca (1942-43-44) ter sido conquistado na Gávea, com mais de quarenta mil presentes, eu mesmo já assisti a vários jogos lá, com ótimas lembranças.

Se, contudo, não for possível, que se escolha a Ilha do Governador, Volta Redonda, Juiz de Fora ou uma cidade próxima do Rio de Janeiro.

Isso não impede, evidentemente, que o clube aufira boas receitas em partidas esporádicas, a serem disputadas em outras praças.

Mas a definição de uma casa é muito importante do ponto de vista do ganho esportivo.



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Gostei bastante da intensidade demonstrada no jogo contra a Portuguesa. 

O time atuou em ritmo forte durante praticamente a partida inteira, fato raro sobretudo diante de adversários fracos, como foi o caso. Em regra, em jogos desse tipo, o time, quando não enfrenta sérias dificuldades ofensivas, faz um ou dois gols e logo diminui o ímpeto, cozinhando o jogo, o adversário e a paciência do torcedor rubro-negro.

Quarta-feira passada, porém, a equipe manteve o ritmo forte e agressivo. Foi um jogo agradável de se torcer. 



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E agora o Flamengo enfrentará uma sequência mais forte, em que jogará com Vasco, América-MG e Fluminense.

Sobre o jogo de domingo, contra o Vasco, não se sabe sequer se a partida ocorrerá, em mais uma palhaçada deste circo em que a Ferj transformou o Campeonato Carioca.

O Flamengo, se houver jogo, vai encarar um adversário hostil, o qual, instigado pela diretoria e pelo técnico, pratica um futebol covarde, violento e apelativo. E que certamente contará com a complacência da arbitragem.

O campeonato é um vexame do início ao fim. O time do vice já teve uma sequência pornográfica de pênaltis roubados.

Estão na Segunda Divisão pela terceira vez desde 2008.

Além de tudo isso, disputarão todos os clássicos em casa, fornecendo apenas 10% dos ingressos para a torcida rival.

É ou não é um certame à altura da Ferjesterco?

Se o jogo, portanto, for confirmado, o que não ocorreu até o fechamento deste post (22h da noite de quinta-feira), ao Flamengo só restará uma alternativa: jogar para vencer. Somos Flamengo e o nosso hino determina: vencer, vencer, vencer. Além disso, o adversário tem se comportado como um clube medíocre, dentro e fora de campo, esportiva e moralmente.

Que fora de campo tudo transcorra em paz e que, dentro dele, o Flamengo conquiste uma vitória histórica.

Uma vitória com alma rubro-negra.



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Abraços e Saudações Rubro-Negras.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.