segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Bem-vindo, 2015!

Salve, Buteco! Primeira taça do futebol profissional ano, conquistada em cima do São Paulo, vice-campeão brasileiro de 2014, de forma incontestável, sendo superior durante os noventa minutos, mesmo depois das substituições e entrada de vários reservas. A torcida está muito feliz e não é para menos, mas quais as conclusões que podemos tirar dessas três primeiras partidas? Bem, primeiramente, é bom ressalvar que Muricy Ramalho está internado no hospital com diverticulite (ficam aqui os votos para pronto restabelecimento) e, portanto, ele não esteve no comando da equipe. Nada que tire o mérito do Flamengo, porém, pois Muricy dirige a equipe paulista há cerca de um ano e meio e o time tem seu padrão de jogo e atletas que se conhecem e são muito experientes. Em tese, seria um adversário com time e elenco superiores, o que valoriza bastante a vitória e como ela ocorreu, especialmente no plano tático, onde o Flamengo foi o senhor das ações.

É sempre bom ter cautela nas avaliações em início de temporada e ponderar aspectos como eventuais diferenças que possam existir em níveis de estágio de preparação física e ritmo de jogo entre as equipes. Porém, pelo que se pôde notar desde a partida contra o Shakthar Donetsk, o time está muito melhor postado defensivamente e as prometidas saídas para o ataque em velocidade têm ocorrido. A entrada de um meia (Arthur Maia) melhorou sensivelmente a articulação das jogadas, embora ainda haja muito o que evoluir no quesito e também nas conclusões, até porque parece que o time titular tem poucos jogadores com a característica de finalizar. Além disso, percebe-se alguns erros de passe bobos e opções erradas de jogadas ofensivas, mas eu pelo menos penso ser mera falta de entrosamento com a entrada de novos jogadores na equipe.

Os ajustes virão, mas muitas coisas boas já podem ser destacadas, além das já ressaltadas franca evolução tática e postura ofensiva do time, como o soberbo início de temporada do Samir, a surpreendente evolução do Arthur Maia e a aparente recuperação do Luiz Antônio, que parece estar voltando à forma de 2013. Algumas observações e perguntas:

a) Marcelo Cirino pareceu mais a vontade quando jogou menos fixo e adiantado e pôde se movimentar pelo ataque. Acham válido insistir em escalá-lo centralizado? Se não, quem escalariam no comando do ataque?

b) Cáceres, embora não tão mal quanto nas partidas anteriores, ainda não foi bem. Falta de ritmo no início da temporada que pode ser corrigida ou incompatibilidade com o novo esquema tático e forma de jogar?

c) Arthur Maia já merece iniciar o Estadual como titular? Em caso positivo, em lugar de quem? E o Gabriel? Banco ou titular, quando voltar?

d) Pará ou Léo Moura como titular na lateral direita?

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O outro assunto palpitante do momento é o preço dos ingressos no Estadual e qual atitude o clube deve tomar diante da absurda, autoritária e possivelmente ilegal medida da FERJ de tabelar os valores. Diz-se que se cogitou do abandono, porém não consigo enxergar a equipe disputando torneios como o de Manaus, dentro ou fora do Brasil, até maio, quando começa o o Brasileiro/2015. Penso que é o momento de aproveitar a alta de credibilidade da Diretoria junto a vários setores da imprensa e se aproximar dos principais protagonistas das decisões sobre o futebol brasileiro e planejar uma saída para 2015.

O que pensa @ amig@ do Buteco a respeito?

Bom dia e SRN a tod@s.