quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Flamengo: DEEEZ...Nota 10 !!!


Hoje é dia de prova final. Um exame cujas perguntas já foram formuladas durante o ano em curso e os jogadores do Flamengo sabem muito bem quais são as respostas que a Nação quer: gols, vitória e o Tricampeonato da Copa do Brasil e a consequente vaga na Libertadores, em 2014, para coroar o árduo trabalho desenvolvido pela atual gestão no sentido da recuperação geral do clube, fato exigido por toda imprensa esportiva antes de ser posto em prática e, agora, aceito e compreendido por poucos, já que constatamos muita gente contrariada ao ver seus interesses, às vezes mínimos, no caminho do ralo abaixo e se valendo do recurso do golpe baixo com mentiras a respeito de situações que não ocorreram, superdimensionamento de fatos risíveis e minimização ou omissão de atos relevantes praticados com objetivo de colocar a instituição no seu verdadeiro lugar;

O gigante renasce de dentro para fora e incomoda, cresce para ficar do tamanho de sua imensa torcida e o arco-íris formado pela mídia e pelas arquibancadas coloridas treme em suas frágeis bases;

Há 50 anos*, em sua coluna de 23 de novembro de 1963, "O meu personagem da semana", o bom Nélson Rodrigues não elegeu nenhum dos jogadores que participaram do Flamengo x Bangu do domingo anterior à tarde: "Meu obrigatório personagem da semana é e só pode ser a camisa rubro-negra. Amigos, para os idiotas da objetividade, a camisa é um vago trapo. Mas, para quem conhece o Flamengo, a coisa é muito mais misteriosa e muito mais dramática. Nos momentos da catástrofe, o rubro-negro iça a camisa como um estandarte de chama. Foi assim no segundo tempo contra o Bangu. De repente, o time começou a devorar fisicamente a bola. Simplesmente era a camisa que aquecia ou que iluminava cada botinada";

"...o time começou a devorar fisicamente a bola". Com certeza, esse será o Flamengo dos meus sonhos acordado no jogo de logo mais contra o Atlético Paranaense. Vamos comer a bola como se fosse um prato de comida, famintos que estamos por mais esse título, embalados pela multidão flamejante, com gente "pendurada até nos lustres do estádio" como diria o velho dramaturgo, o maior e melhor flamenguista infiltrado no elenco da "arcorizada";

Sem choro nem vela, mas com humildade e garra, o Flamengo vai vencer ou vencer, ganhar ou ganhar. Não há alternativa. No novo caldeirão rubro-negro, faremos com o grito da massa o adversário fraquejar, pois ele vai errar até mesmo quando acertar, traído pelos nervos diante da empolgada torcida flamenga, que empurrará o time para a vitória engasgada no peito, como um prêmio pelos difíceis tempos que passamos e os superamos sob os novos rumos adotados por uma diretoria responsável no trato dessa coisa pública, expressão que lembra a República flamenguista que, com tenacidade, formamos e, com alegria, nela e com ela vivemos momentos gloriosos para sempre;

UMA VEZ FLAMENGO SEMPRE FLAMENGO!!!

SRN!

* Fonte: Coluna "Há 50 anos" do jornal ´O Globo` de 25 Nov 13.