quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Adrenalina na veia!

Emoções à vista é o que temos para a noite de hoje no Maracanã, oferecidas pela decisão para uma das vagas nas semifinais da Copa do Brasil, entre Flamengo e Botafogo. Quem quiser curtir a paz do canto dos passarinhos é bom nem se aproximar do estádio, que estará fervendo, onde o "bicho vai pegar", incentivado pela vibração da torcida rubro-negra, como sempre maioria absoluta nas cadeiras e arquibancadas, e pelo time dentro de campo, motivado pela última oportunidade de ganhar um título valioso este ano de reestruturação administrativo-financeira do clube e que se constitui num importante atalho para a Libertadores de 2014;

Inegável está que, no momento, o Botafogo tem uma equipe mais organizada, melhor trabalhada ao longo da temporada e dotada de jogadores mais experientes e talentosos que o Flamengo, liderada por Seedorf. São atributos indiscutíveis, mas que podem ser anulados por um desenho tático eficiente, raça e vibração, virtudes que muitas e muitas vezes fazem e fizeram a diferença numa decisão;

Para tanto, também se fazem necessárias intervenções no tempo certo da direção do time, ou seja, de Jayme de Almeida, imprimindo variações táticas durante a partida em função de um momentâneo domínio do adversário e o uso adequado das substituições permitidas pelas regras do jogo, o que algumas vezes não tem ocorrido a contento;

Chego no único ponto que me preocupa no sentido de roubar a vitória do Flamengo logo mais. A breve experiência me leva a isso. Há 10 dias, no confronto valendo pelo Brasileirão, Jayme deixou o craque holandês jogar livre, leve e solto pelo lado esquerdo do seu ataque, setor direito da defesa do Flamengo, e por ali perdemos o jogo por 2 a 1. "Quem está perdido procura caminhos" é uma premissa popular bastante sábia, mas o nosso treinador terminou aquele jogo com uma substituição por fazer. Serenidade como dizem ou passividade no comando do time em pleno jogo em desvantagem no placar? Domingo passado, no Independência, o Atlético fez seu gol aos 12' do 2º tempo e o nosso treinador lançou a atacante Marcelo Moreno faltando 3' para o apito final. Queria um milagre do boliviano?

Sinceramente, é o que está me incomodando, me tirando "da barra" como fala a galera da eletricidade. O Flamengo está bem para passar às semifinais, torço para que tudo saia conforme o planejado e, se o imprevisto aparecer, que Jayme de Almeida saiba o que fazer no tempo correto, se redimindo desses momentos citados, nos quais parece que "congelou". Rumo à vitória!

SRN!