A imprensa do Rio de Janeiro informa que a presidenta Patrícia Amorim declarou que pretende pedir à justiça carioca o direito de resposta para contestar a divulgação da relação dos empregados, nos últimos anos, em seu gabinete na Câmara de Vereadores da cidade. Melhor faria a vereadora se esclarecesse aos distintos contribuintes, que arcam/arcaram com essa
estapafúrdia despesa, o que fazem/fizeram tantos parentes e amigos eu seu escritório parlamentar, entre eles o atual presidente do conselho fiscal do Flamengo, entidade da qual ela é nada mais nada menos, nos dias de hoje, que a executiva-mór cujas contas ao final de cada exercício são aprovadas ou rejeitadas pelo ex-auxiliar em suas atividades políticas. D. Paty que já vinha me fazendo chorar de tristeza com sua incompetência jogando na lixeira o futebol do meu outrora glorioso time, agora me compensa com boas gargalhadas proporcionadas pelo pedido do meu santificado voto para ajudá-la em sua reeleição na pobre política partidária da minha cidade. Desejaria dedicar-lhe o meu voto sim, mas contra se possível fosse votar a favor de um e declaradamente contrário a outro candidato com o TRE fazendo o saldo para determinar os eleitos, alijando-a de qualquer cargo para não depender dela de alguma forma para o meu viver e da comunidade da qual faço parte;
Transformando o voto em bola, o treinador Muricy Ramalho, questionado sobre as escaramuças que dominam a relação entre o Santos e o meia Ganso, afirmou que muita gente fala sobre o assunto mas poucas pessoas sabem o que realmente se passa dentro de um clube de futebol, o que me induziu a conjecturar a respeito das oscilações sofridas pela equipe do Flamengo, que vinha de três partidas sem perder e, no momento, acumula igual número de derrotas consecutivas. Acusaram o Dorival Júnior de ofender, após o revés para o Coritiba, os jogadores de um modo geral, fato negado pelo treinador, e o volante Íbson de dar uma "dura chamada" nos garotos recém-promovidos, cobrando-lhes mais empenho e personalidade durante as partidas, o que também foi amenizado pelo jogador em entrevistas posteriores. O que resta dessa festa é que o bolo desandou, os rivais da frente se adiantaram mais ainda, os de trás se aproximaram perigosamente, tendo alguns nos ultrapassado, e o Flamengo parou no tempo, no espaço e na tabela do Campeonato Brasileiro;
Afinal, o que se passa? Das arquibancadas da vida, vejo a cada jogo um time diferente que não se encontra consigo mesmo, dá um ou outro chute a gol, fala línguas táticas distintas, comete erros bisonhos na defesa como o do incrível Weliton na última partida, resultando em gol do adversário, embora tenha sofrido uma falta na sequência do lance, ou no ataque na conclusão das jogadas, vide a atrasada de bola no início do mesmo jogo, do Negueba para o goleiro do Coritiba, quando a torcida já se levantava para comemorar o gol. E ainda temos como bônus negativo um meio de campo com buracos e avenidas por onde penetram com fáceis triangulações os atacantes rivais e, nas retomadas de bolas, estas são graciosamente devolvidas através de passes errados para mortíferos bombardeios em cima do goleiro Felipe;
Como já escreveram por aqui, não é hora de caça às bruxas, é momento de reflexão, treinamento e união nessa fase crítica do time, que certamente irá passar, esperando que o futebol do Flamengo cresça na mesma medida do nível do adversário de logo mais, o Santos, na Vila famosa.
SRN!
