
Enfrentando um sério candidato ao título, o Flamengo começou a partida envolvido, mas sem a sorte de "achar" um gol, tal qual na partida contra o forte Internacional. E o primeiro tempo poderia ter terminado pior se o treinador deles não fosse o Tite... Veio o segundo tempo e, como o nosso é o Luxemburgo, logo marcamos em um lance de... bola parada! Claro, não poderia ser de outra forma, e quem sou eu para reclamar?! Tá bom demais! Quer dizer, não está, até poderíamos ter virado, mas a verdade é que falta qualidade para tanto. Menos mal que o segundo tempo foi do Flamengo, mas realmente fica difícil fazer algo quando o que de mais talentoso que temos é o Marquinhos, seguido do Renato Abreu, sendo o Kleberson a opção no banco, pois nem conto mais com o saudoso Petkovic.
O menino Diego Maurício nem sabe e nem tem com quem tocar a bola, coitado; ao seu lado um decadente Dêivid e um Diogo que, sinceramente, olhem, podem mandar embora e gastar o dinheiro dos salários com outro. Quem sabe algum time paulista se anima com ele para o ano que vem... E o Juan? O que dizer desse moço (tem menos de 30? Para mim ainda é moço!), que já foi um lateral esquerdo de seleção?
Bem, não há dúvidas de que esse elenco estagnou. Não dá mais para continuar. Deu o que tinha que dar. Ano que vem é fundamental haver uma ampla e completa renovação e creio que a vasta experiência do nosso grande treinador recomendará e efetivamente comandará a sua realização.
Não há o ditado que diz que na vida tudo o que há de bom um dia acaba? Pois é o que parece ter havido com essa geração. Testemunhamos, então, o seu fim. Então, que o façamos com respeito, reconhecendo o passado, claro que sem fechar os olhos para a impossibilidade de que, no futuro, continue no clube.
Por isso mesmo, não estou aqui para atirar pedras. Pelo contrário, sem prejuízo de, no final do ano, render as justas homenagens, começo aqui um agradecimento pelos serviços.
Tudo começou aqui

Com algumas mudanças aqui e acolá no elenco, saímos de um jejum de dezessete anos sem títulos brasileiros, conquistamos a hegemonia em estaduais, passando o Fluminense, e voltamos a disputar com alguma frequência a Taça Libertadores da América. Faltou esse título? Tudo bem. Foi o começo. Esse trabalho pode ter continuidade. A gente chega lá. Claro que isso não retira o brilho do que foi conquistado. Valeu, galera.
A esperança da renovação.
Moleque Fio Desencapado.
Pois é, amigos. A vida segue. O Flamengo continua e todos os ídolos e atletas, por maiores que sejam, passam, deixam o seu legado, e o que fica é a Nação Rubro-Negra, a paixão vermelho-e-preta, esse amor que não acaba nunca, que nos acompanha a cada momento de nossas vidas. E tem um moleque que consegue nos encher de esperança e nos fazer acreditar no futuro. Ele se chama Diego Maurício. E qual seria a melhor forma de aproveitá-lo?

Eu gostaria de ter um grande atacante ao lado do Diego Maurício ano que vem; alguém que acrescentasse algo à formação do moleque. Vamos aos nomes?
Despeço-me de vocês nessa quinta-feira, às vésperas de um longo feriado sem jogo do Mengão. Estarei aqui no Buteco batendo ponto todos os dias. Não me deixem sozinho, hein?
Bom dia e SRN a todos!