segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Deixemos de ser idotas, o Flamengo NÃO é nosso!

De quem é o Flamengo então? O Flamengo é do Capitão e do Sansão, é do exército de Lima, é de quem frequenta os vestiários do futebol profissional pra “conversar” com jogadores e comissão técnica e ainda tem a coragem de, sem ser contestado, chamar o nosso maior ídolo de covarde.

De quem é o Flamengo então? O Flamengo é do Playboy mimado, filhinho de papai rico, incompetente, que pensa poder comandá-lo com sociologia barata, digna dos vagabundos.

De quem é o Flamengo então? O Flamengo é do riquinho metido a esbravejador que nunca foi nada dentro do Flamengo, mas que o comanda em regime ditatorial passando por cima, inclusive, de seu superior hierárquico.

De quem é o Flamengo então? O Flamengo é do cartola fumante inveterado que atua nos bastidores minando quem ousa de alguma forma interferir nas suas negociatas.

De quem é o Flamengo então? O Flamengo é da corja que o dirige há 20 anos, do bando que fez do clube um balcão de negócios com intuito, digamos, desconhecido.

De quem é o Flamengo então? O Flamengo é da pobre coitada presidenta nadadora, uma pessoa fraca como liderança, fraca de personalidade, fraca de caráter e que está passando por cima dos seus princípios por puro medo de perder o poder, por falta de coragem de liderar um movimento contra o sistema, uma pessoa digna de pena que não percebe – ou não quer perceber – que está sendo usada por gente que não respeita nem mesmo seu amor pelo Flamengo.

E nós torcedores, o que somos então? Somos um bando de idiotas que não entendemos que o Flamengo é um clube de classe média da zona sul do Rio de Janeiro que tem piscinas, quadras de bocha, parques infantis e também um time de futebol. Um clube comandado por um feudo asqueroso que está pouco se lixando pro que uma Nação de mais de 35 milhões de pessoas pensa, deseja.

Mas vamos reclamar do que? Ao invés de nos organizarmos pra tentarmos mudar este estado interminável de atrocidades, batemos boca, trocamos ofensas nas esquinas, nos bares, nos blogs e microblogs, não conseguimos nos unir, mesmo que TODOS NÓS sejamos pessoas do bem e queiramos o mesmo objetivo. Falo por mim, como 1 exemplo em 1 milhão, que me chateei num blog co-irmão, o Flamengonet, por divergência de opiniões com um ou outro membro. Eu sou uma pessoa do bem, eu quero o melhor pro Flamengo. Todos que lá estão, mesmo que não concordem com a minha opinião, também são pessoas do bem e querem o melhor para o Flamengo. Deveríamos então nos unir, mesmo que em espaços diferentes, para juntamente com o outro, e o outro e mais outro rubro-negro consigamos expulsar da Gávea aqueles patifes que lá habitam há anos e anos. A verdade é que o Flamengo só será forte novamente quando todos aqueles que o amam se unirem, despidos de vaidades em torno do bem maior, do melhor para a nossa grande paixão, o Clube de Regatas do Flamengo.

No sábado, em resposta a um comentário da Livia, eu disse: “Este não é o meu Flamengo”. Ela retrucou de imediato: “Infelizmente este É o seu Flamengo”. E ela tem razão, com muito sofrimento eu digo que ela tem razão. Pois eu quero de volta o Flamengo da Livia e do Mouta do Rio de Janeiro, o Flamengo do Rocco de Boston nos Estados Unidos, o Flamengo do Gustavo de Brasília, o Flamengo do Victor de São Paulo, o Flamengo do Raí de São Luís do Maranhão, o Flamengo da Adriana de Petrópolis, o Flamengo do Roger, da Ju, da Luciana, do Rick, do Considera, do Pippo, do Francisco, do Flavio, do Kiko, do Roni, do Beto, do Fraga, do Marcelo Aguiar, do Marcão “Imprensa Vendida pra SP” e de tantos outros rubro-negros que vibram a cada vitória, que sofrem a cada derrota. Eu quero de volta o Flamengo do sempre lúcido André Monnerat do Sobreflamengo, do Hermínio e do Alex do Paraná, que dirigem com tanta paixão o Flamengonet, o Flamengo do Tiago ou do Cordeiro ou do Rubens, grande figura do Cronista Esportivo e do próprio Flamengonet, o Flamengo do Arthur Muhlemberg do Urublog, do pessoal do Magia Rubro-Negra, do pessoal do Com Zico pelo Flamengo, o Flamengo do grande Moraes, torcedor símbolo das nossas grandes conquistas.

Talvez estejamos no período mais negro da história do Flamengo e este é o momento de fazermos uma reflexão. Pela primeira vez na minha vida eu entendo alguém querer deixar o clube de lado por um tempo, eu compreendo o desânimo de quem prefere se afastar por achar que não vale a pena tanto sofrimento. Eu só posso apelar a todos vocês, todos: passem por cima disso, não abandonem o barco agora, nós só teremos o nosso Flamengo de volta com a ajuda de todos vocês, vamos levar de volta, nos nossos braços, o nosso eterno galinho de quintino para o lugar que é dele de direito, a PRESIDÊNCIA DO FLAMENGO.

Um abraço a todos e boa semana.