terça-feira, 17 de março de 2009

Coluna do Less

Hoje, pra mim, é muito complicado...”

Caros companheiros de balcão,

Com as palavras reproduzidas acima, em entrevista concedida à radio CBN no domingo, nossa maior chance de redenção acabou por jogar a última pá de cal nos sonhos de quem ainda acreditava, que este ano, poderíamos ter um candidato sério e independente concorrendo às eleições do Flamengo. Ao ser perguntado pelo repórter, qual a chance de fazer parte de uma chapa para concorrer à presidência do mais querido do Brasil, Leonardo “ratinho” disse textualmente, que no momento, por motivos profissionais, não poderia se comprometer com a tarefa hercúlea que se tornou a reconstrução do que sobrou do clube da Gávea.

Para muitos, a solução “raulseixiana” seria alugar o Mengão. O próprio Leonardo sugeriu que se avaliasse a marca Flamengo e se colocasse no mercado para os interessados em comprá-la. Já tentamos algo parecido na época da famigerada ISL e acabamos dando um cheque em branco nas mãos do pior presidente de nossa longa lista de presidentes ruins. De quem seríamos reféns dessa vez? Máfia russa? Sheiks xiitas? O mal de se querer sonhar muito é acabar tendo pesadelos..

Voltando à nossa dura realidade, aparentemente, conforme os boatos na mídia formal e informal, nossos candidatos ao final do ano poderão ser Peruano, SuperHelinho, Patricia Amorim e Dumbrochovsky. Somos tantos e tão diversos Brasil a fora e estes serão nossos candidatos.. Até quando seremos reféns de sócios patrimoniais e conselheiros? O presidente é eleito para ser síndico das piscinas e das quadras da Gávea ou do destino da paixão de 35 milhões? E quem seria o menos pior dos candidatos listados?

O próprio Leonardo, quando jogador, foi um exemplo perfeito das ações danosas de nossos representantes “menos ruins” que imperam na Gávea, independente da corrente política. Todos lembram daquele promissor lateral-esquerdo que aos 17 anos estreou no time profissional do Flamengo, jogando ao lado de Zico na conquista do tetracampeonato brasileiro, para três anos depois ser negociado com o time bambi da paulicéia, por trinta dinheiros em troca do “famoso quem” Nelsinho, em mais um dos negócios mirabolantes que só nossos amadores voluntários são capazes de fazer. Parece que historicamente caímos sempre na esparrela do “menos pior”. Talvez por isso o Sr. Márcio Braga, que vive até hoje da sua bem sucedida FAF e a manutenção da base de ouro, se perpetue em suas idas e vindas. Muitos, que elogiam o passado glorioso do nosso atual presidente licenciado, escolhem esquecer que se aquele escanteio cobrado pelo Zeus de Quintino na cabeça do Deus da Raça aos 41 do 2º tempo não termina em gol, aquele time que se tornaria o mais vitorioso da nossa história, teria sido desmantelado impiedosamente. O caso do Márcio é o clássico exemplo de alguém que sempre teve mais sorte do que juízo/competência. Menos é mais? Na Gávea, menos é só o que há..

Resumo da ópera, tá achando ruim com nosso velhinho gagá de rainha da Inglaterra e seus súditos Kl$ff$r e Uran?

Não se preocupa não, que a coisa ainda pode piorar..

SRN