Salve, Buteco! Agosto chega com os reforços começando a jogar e aliviar a rotação do elenco, menos na zaga, pelos motivos que expliquei no Esquenta de anteontem. Agora é viver um dia de cada vez e esperar que o pior não aconteça. Amanhã é dia de viver mais um Ceará x Flamengo pelo Campeonato Brasileiro.
Como vocês sabem, eu adoro o Campeonato Brasileiro, os jogos do Nordeste ao Sul, a mistura, os choques culturais. Podem falar da Premier League, da La Liga, mas, por todos esses motivos, é o nosso campeonato nacional que está no meu coração. E são jogos como esse que me motivam a acompanhar o Mengão no certame. Mengão no Nordeste significa presentear a expressiva parte da Nação Rubro-Negra, que mora naquela querida região do país.
Salve o Nordeste, salve os rubro-negros nordestinos e salve o Mais Querido jogando mais uma vez em Fortaleza e no Castelão!
Dessa vez, o adversário será o Ceará Sporting Club, na minha opinião, o maior clube daquele Estado, o que não sofre de recalques e distonias pelo tamanho do Flamengo, ao contrário do Tricolor metido a besta da mesma capital. O Vozão é o mais antigo, o maior campeão cearense e o maior vencedor do Clássico-Rei, disputado contra o recalcado e complexado rival Fortaleza.
Contando jogos oficiais e amistosos, desde o primeiro confronto, vencido pelo Mais Querido por 3x0 no Estádio Presidente Vargas em amistoso disputado no longínquo ano de 1948, ocorreram 33 encontros, com 14 vitórias rubro-negras, 12 empates e 7 vitórias do Vozão.
Pelo Campeonato Brasileiro, incluindo a Taça Brasil, no Estado do Ceará, todos os jogos foram disputados em Fortaleza, no Presidente Vargas ou no Castelão, num total de 11 confrontos, com 5 vitórias do Flamengo, 5 empates e apenas 1 vitória do Ceará, esta última a daquele "inesquecível" 0x2 sob o comando de Domènec Torrent.
No ponto, vêm a calhar os números das Dicas do GE:
Um indicador simbólico das diferenças entre as duas equipes é a eficiência nas finalizações de fora da área: o Ceará fez 78 conclusões de longe, e o Flamengo, 82, marcas similares (5%). Só que o Flamengo conseguiu sete gols de fora da área, um a cada 11,7 tentativas, enquanto o Ceará fez um gol em 78 tentativas.
O Ceará está com a 13ª performance caseira (4 V, 1 E, 3 D, 54%), com o quarto pior ataque (oito gols, média 1,00) e a sexta melhor defesa caseira (seis gols sofridos, 0,75). Não sofreu três gols em oito jogos (38%), nono desempenho defensivo.
O Flamengo começa a rodada com o segundo melhor desempenho visitante (4 V, 1 E, 2 D, 62%), com o segundo ataque forasteiro (nove gols marcados, 1,29) e a terceira melhor defesa (cinco gols sofridos, 0,0,71). Não sofreu gol em três dos sete jogos fora (43%), terceiro melhor desempenho defensivo visitante.
Vem aumentando no ataque do Flamengo a influência das jogadas aéreas em seus gols marcados. Até a rodada #6, tinha usado bolas altas para marcar 4 de 14 gols. Daí em diante, subiu para 7 de 14 gols. Tem forte potencial para marcar assim porque o Ceará sofreu após bolas altas 10 de 14 gols. O Ceará marcou 11 de 15 gols também levantando a bola. O Flamengo só sofreu seis gols em jogadas, dois deles após bolas altas.
Com a segunda maior eficiência ofensiva visitante, um gol a cada 7,9 finalizações, o Flamengo é o 14º visitante em produção ofensiva, com média de 10,1 conclusões por partida. Entre os mandantes, o Ceará está com a décima resistência defensiva caseira, um gol sofrido a cada 12,3 conclusões contrárias, sendo o oitavo mandante em finalizações sofridas por jogo (9,3).
No ataque, o Ceará é o sexto mandante que menos finaliza, com média 12,6 arremates por jogo, com média de um gol por jogo, o que no seu caso corresponde à 14ª eficiência, um gol a cada 12,6 tentativas. O Flamengo é o visitante que menos permite finalizações de mandantes (9,4), com a sétima resistência forasteira, um gol sofrido a cada 13,2 conclusões contrárias.
O Mais Querido chegará a Fortaleza na liderança, com uma grande campanha como visitante e buscando os 3 pontos para, quem sabe, abrir vantagem em relação aos seus perseguidores. A pegada não pode ser a de quinta-feira, aquela má-vontade com a competição, jogando apenas por obrigação (com exceção dos estreantes).
O Campeonato Brasileiro é a prioridade número 1 e assim precisa ser tratado, com uma grande e convicente exibição, deixando para trás a derrota da quinta-feira.
Vejam a escalação do GE:
Rossi, Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira e Ayrton Lucas (Alex Sandro); Allan, Jorginho e Arrascaeta; Luiz Araújo, Samuel Lino e Bruno Henrique (Plata).
Mudariam alguma coisa?
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E o Carrascal? A mistura de clube russo ressentido com o Atlético Mineiro não poderia mesmo resultar em nada simples e emocionalmente descomplicado. Vamos ver até onde irá a novela.
Capaz de, antes do capítulo final, o nosso diretor técnico resolver contratar um zagueiro...
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O Ficha Técnica subirá amanhã, ao raiar do sol.
Tenham um final de semana abençoado.
A palavra, como sempre, está com vocês.
Bom FDS e SRN a tod@s.
