"O Esperance bloqueou bem o corredor central, por isso Pedro teve poucas ações com a bola. O camisa 9 teve um papel tático importante, fixando os zagueiros. No lance do gol, empurrou os defensores pra direção da baliza, gerando espaço pro Arrascaeta. No segundo tempo, bem colocado, só não marcou um gol porque o zagueiro conseguiu uma excelente recuperação. Cabe citar também que ele contribuiu sem bola, tanto no bloco alto quanto na pressão pós-perda."
"Perfeito. Como o bloco foi mantido compacto e Arrascaeta, em vez de se posicionar como interior, jogou de ponta de lança, Pedro teve muito mais a função de empurrar a última linha para trás que a de descer no apoio. Não foi brilhante, mas não comprometeu. A cobrança foi exagerada e completamente deslocada do contexto do jogo."
"A experiência sempre ajuda porque esses times da elite têm jogadores determinantes. É saber que será um jogo de sacrifício. Quando não tivermos a bola, nós vamos ter que correr. A única forma de vencer é assim. Esse é o caminho."
"O Chelsea é um time que, normalmente, faz uma estrutura de 3+2. São pontas difíceis de serem parados. Os meias são determinantes. O Enzo tem muita qualidade, chega bem ao ataque. Um time muito difícil de ser pressionado. Acreditamos que será um jogo lindo e que temos chances."
"É uma referência e um modelo de jogo que pode ser copiado por todos nós treinadores. Diria que não só o Chelsea, mas todos os times que sofrem com pressão alta. Tanto o Chelsea quanto qualquer outra equipe da elite europeia tem condições de superar essas dificuldades. Será um privilégio o Flamengo enfrentar esse tipo de jogo."
"Eu tenho a minha convicção e abrir mão jamais. O adversário vai nos causas dificuldades e estamos preparados porque treinamos todas as fases do jogo. Não vou mudar o meu estilo por causa do adversário porque é errado com os jogadores. Estou falando com eles durante 11 meses para jogar de uma forma e agora vou mudar? Não seria justo com eles."
Filipe Luís Kasmirski
Salve, Buteco! Jogo grande, jogo pesado! Nesta segunda rodada, espero europeus mais atentos e africanos e asiáticos tentando surpreender como fizeram algumas equipes brasileiras na primeira rodada. Dificilmente haverá mais surpresas, pelo menos aquelas advindas do desconhecimento.
É claro que, taticamente, um treinador pode surpreender o adversário, assim como cada atleta o seu oponente, dentro das quatro linhas. E sempre pode ocorrer um erro de cálculo, o menosprezo.
Luís Enrique que o diga...
Vencer o Chelsea é impossível? Não, porém tampouco é o desfecho mais provável da partida de hoje à tarde. Puxem pela memória e me digam qual foi o último jogo no qual o Flamengo entrou com o adversário sendo claramente favorito nos últimos anos? Talvez o recente confronto contra o Palmeiras? E antes? A final do Mundial/2019, contra o Liverpool, quem sabe?
Acredito em grande mobilização e máximos esforço e concentração dos atletas para essa partida. Sim, o calor pode ser um aliado e não tenho qualquer constrangimento quanto a esse ponto. Em 1981, os 10ºC eram favoráveis ao Liverpool, assim como, em 2019, o nosso final de temporada e o auge físico, tático e técnico dos ingleses em seu então meio de temporada.
Mas será preciso jogar bola. Muita bola. E também acertar na estratégia.
Dilemas.
Tais como os dos europeus ao planejarem suas respectivas campanhas na fase de grupos. O PSG acelerou demais contra o Atlético de Madrid achando que seria a decisão do grupo. Pagou o preço.
Achei que o Chelsea sofreu um pouco contra o LAFC, no segundo tempo, mas não a ponto de precisar rodar o elenco, como seu técnico Enzo Maresca anunciou. Jogo de cena ou enfrentaremos um time misto? O treinador precisa conhecer os limites de seus atletas em um final de temporada.
Ajudem Mister SuperFili com a escalação e a estratégia.
O Ficha Técnica subirá por volta das 14:00h, com as escalações.
A palavra está com vocês.
Bom dia e SRN a tod@s.
